NASCIDOS PARA CORRER !!

Sejam bem vindos.
Espero que este Blog, possa trazer um bom conteúdo, se você chegou aqui é porque temos algo em comum: Amor a Corrida !
Giba Angelucci Junior
junior.angelucci@gmail.com

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Vinho, um santo remédio !

Ola meus amigos seguidores e corredores em geral.

O principal objetivo do meu blog é trazer informações gerais de corridas, triathlon e atividades relacionadas ao esporte bem como meus registros pessoais, mas sempre que encontro algo interessante sobre saúde em geral também publico aqui, para que possamos sempre ter um bom conteúdo informativo sobre o bem estar geral de todos nós.

Assim, encontrei umas matérias publicadas, que achei super interessante, pois além de trazer um bom beneficio a saúde ainda traz algo muito bom e agradável que é o ato da degustação de uma boa taça de vinho.
E como apreciador da arte não poderia deixar de publicar. Segue ...

Degustar um bom vinho é quase um ritual. E até chegar ao momento de saboreá-lo, é preciso ficar atento a alguns detalhes que fazem toda a diferença para um bom paladar. Por exemplo? Para tomar um vinho tinto, a temperatura ideal deve está entre 14º a 18º centígrados; já o vinho branco – mais suave, doce e muito apreciado pelas mulheres – exige temperatura entre 6º a 9º. Se o paladar agradece o sabor de um bom vinho, todo o corpo se beneficia de seus efeitos. “Faz bem para o coração, previne o mal de Alzheimer , retarda o envelhecimento e auxilia no emagrecimento”, afirmam os especialista, ressaltando que os benefícios são sentidos se o hábito de tomar o vinho for contínuo. A quantidade ideal para perceber esses efeitos no corpo? 1 taça ao dia. A explicação para tantos benefícios encontra-se nas substâncias encontradas na casca das uvas, a exemplo dos polifenóis, extraídos durante o processo de vinificação. O resveratrol - poderoso antioxidante e anti -inflamatório – é encontrado no vinho tinto e em maior quantidade nos tipos Cabernet, Sauvignon e Merlot.

AÇÃO DO VINHO COMO COMPLEMENTO ALIMENTAR

Alguns elementos de sua composição fazem parte da dieta normal e necessária para o ser humano. Entre seus múltiplos componentes, podemos destacar:

    ÁGUA - Cerca de 80% do vinho é constituído de água. O corpo humano por sua vez, se compõe de três quartas partes desse elemento. Pode portanto contribuir para a hidratação.

    AÇÚCARES - No processo da fermentação, o açúcar da uva representado pela glicose e frutose, é transformado em álcool, porém, uma certa quantidade residual permanece (cerca de 1 a 3g/l nos vinhos secos) sem se transformar, somada aquela representada por açúcares que não se degradam pela ação das leveduras, como a pentose, arabinose e xilose. No caso dos vinhos secos essas quantidades são praticamente desprezíveis, mas no caso dos vinhos doces, passam a ser significativas.

    VITAMINAS - A uva contém em sua composição uma série de vitaminas que são transferidas para o vinho. As principais detectadas são: B1 (TIAMINA - B2 (RIBOFLAVINA) - NIACINA (ÁCIDO NICOTÍNICO) - B6 (PIRIDOXINA) - B12 (COBALAMINA) - A (RETINOL) - C (ÁCIDO ASCÓRBICO). Cada uma delas funcionando como catalisadores nas reações orgânicas e ação preventiva de doenças específicas, como a Tiamina na prevenção do Beri-Beri.

    SAIS MINERAIS - O vinho possui uma quantidade significativa de oligoelementos como: Potássio, Cálcio, Fósforo, Zinco, Cobre, Flúor, Alumínio, Iodo, Magnésio, Boro, etc.

    ÁLCOOL ETÍLICO - A participação do álcool na composição do vinho gira em torno de 7 a 14 g/litro, nos vinhos secos, que são os mais comumente consumidos. Esse dado vem expresso no rótulo em % ou GL (Gay Lussac), que traduz a porcentagem ou teor por volume.
    Sabe-se que o álcool é uma substância calórica que gera energia, sendo essa sua atuação no organismo.

    O corpo humano tem a capacidade de metabolizar cerca de 1 g de álcool por quilo de peso, por dia (1g/kg/dia). Trata-se de quantidade máxima, não ideal. Por outro lado, 1g de álcool produz aproximadamente 7 calorias. Com base nesses dados, fica fácil estabelecer-se qual a exata quantidade de calorias que se pode oferecer numa dieta, incluindo o vinho.

    Inclusive as pessoas em regime de emagrecimento podem calcular sua dose, podendo desfrutar de seu vinho sem culpa ou constrangimento.

    Não se pode esquecer que o consumo deve ser moderado, porque o excesso vai impregnar os tecidos, funcionando de maneira tóxica, sobretudo no fígado. Cabe lembrar que o álcool excedente no sangue é que causa a embriaguez, e não aquele assimilado.

AÇÃO TERAPÊUTICA DO VINHO

A Universidade de Bordeaux realizou inúmeros estudos e experimentos para elucidar o chamado "PARADOXO FRANCÊS", segundo o qual a população daquele país apesar de uma dieta extremamente gordurosa, apresentava índices baixíssimos da incidência de doenças coronarianas. Depois de exaustivas pesquisas, chegou-se à conclusão que o elemento responsável por esse fenômeno era o consumo de vinho em doses moderadas. O estudo se estendeu à incidência de outras doenças como o câncer de mama e doenças hepáticas. A pesquisa levou em conta as diferenças de condições de vida, o aspecto físico, hábitos alimentares, etc., reunindo três grupos de indivíduos relativamente ao consumo de vinho:

    1. ABSTÊMIOS
    2. CONSUMIDORES MODERADOS
    3. CONSUMIDORES EXCESSIVOS

    O resultado foi o seguinte:

    1. Incidência ALTA das moléstias no grupo de abstêmios
    2. Incidência BAIXA das moléstias nos consumidores moderados
    3. Incidência ALTA das moléstias nos consumidores excessivos

Os estudos levaram em conta quantidades variáveis da bebida até atingir aquela considerada por definição MODERADA.

A seqüência dos estudos estabeleceu qual a ação e os elementos do vinho que agem na prevenção da Doença Coronariana. Assim, ficou evidente que a ação se faz fundamentalmente junto aos índices de Colesterol, promovendo aumento da fração conhecida por HDL que é a lipoproteína de densidade alta desse elemento, sendo chamada de "bom colesterol". Sabe-se que Colesterol e Triglicérides estão envolvidos com depósitos nas paredes dos vasos coronarianos, promovendo seu estreitamento até à obstrução completa (infarto do miocárdio).

Outra ação é aquela que evita a agregação de plaquetas, elementos celulares encontrados no sangue envolvidos nos fenômenos de coagulação. Essa agregação leva à formação de trombos, verdadeiras "rolhas" que vão obliterar a luz do vaso, impedindo a livre circulação do sangue.


COMPONENTES DO VINHO COM AÇÃO TERAPÊUTICA

Existem dois grandes grupos de substâncias no vinho, que atuam evitando a situação acima referida, alem de atuarem com ação anti-fúngica, anti-virótica, anti-bacteriana e anti-oxidante, na captação de radicais livres. Sabe-se que a oxidação celular está presente nos processos metabólicos do envelhecimento celular. Eis as principais substâncias:


COMPONENTES FENÓLICOS

Que se dividem em FLAVONOIDES E NÃO FLAVONOIDES

    FLAVONOIDES

    - CATEQUINAS (Procianidinas nas sementes e polpa)
    - FLAVONOIS (casca)
    - ANTOCIANIDOIS (casca)
    - EPICATEQUINA
    - MALVIDINA
    - CIANIDINA
    - MIRICETINA
    - QUERCITINA

    NÃO FLAVONOIDES

    - ÁCIDO BENZÓICO (Ac. hidrocinâmico da polpa)
    - ESTILBENO (onde se encontra o RESVERATROL, principal substância na ação terapêutica)
    - ÁCIDO CAFEICO
    - ÁCIDO SINÁPICO
Finalmente, cabe ressaltar que o vinho age ainda como diurético, vaso-dilatador periférico, além de atuar como anti-depressivo, desinibidor, relaxante e grande evocador de otimismo. Como se pode constatar, o vinho em doses moderadas é benéfico e com prazer...

Por todos esses títulos podemos encerrar recomendando ao leitor que ao brindar com uma taça de vinho, diga alto, bom som e com razão:

Beba com moderação....


quinta-feira, 26 de maio de 2011

Se for possível, escolha o piso onde vai treinar

OS PRÓS E CONTRAS DE CADA PISO

Grama: Piso de característica macia, sua altura influencia o gasto energético e também o consumo de oxigênio (quanto mais alta, maior o consumo). Sua composição permite que ao pisar, o espaço entre as folhas e a terra sobre a qual está plantada seja um atenuador do impacto, além das próprias folhas que promovem o amortecimento. Sua desvantagem é a grande chance de existência de buracos, degraus em função das raízes das árvores, que podem causar lesões por traumas, principalmente a torção de tornozelo, e quedas.

Pista de atletismo: Composto por camadas de borracha que permitem certo amortecimento sem comprometer a propulsão. Piso seguro também em função de sua regularidade na superfície, diminuindo bastante as chances de algum trauma.

Esteira: Quando de boa qualidade possui um deck de madeira com apoios laterais, o que permite que essa estrutura ceda a cada passo, muito mais que qualquer piso, favorecendo o bom amortecimento. As mais modernas aliam apoios de borracha ao deck de madeira, que aumentam a resitência do conjunto.

Cascalho (ou pedrisco): Permite uma grande dissipação do impacto em função das pedras não estarem fundidas como ocorre no concreto. Os movimentos das pedras ao serem pisadas fazem com que a força de reação de cada passo seja dissipada. A contrapartida é verdadeira no momento da propulsão, pois ao realizar o apoio nesta fase da pisada, parte desta força se dissipa pelo mesmo motivo anterior.

Areia: Quando fofa tem uma grande capacidade de absorção, mas ao mesmo tempo uma exigência muito grande no momento da propulsão. Deve ser utilizada quando se tem como objetivo o desenvolvimento da capacidade de força na corrida. Como amortece muito, o piso não devolve a força na mesma magnitude. E em função disto, na fase de propulsão, o corredor tem que compensar a falta de retorno da força, efetuando-a diretamente no piso, a cada passo - caso não o faça, fica impossível dar continuidade à corrida.

Terra batida: Piso de rigidez intermediária que também tem o risco da instabilidade em função da irregularidade da superfície.

Asfalto: Superfície mais utilizada para a corrida, de característica dura. A composição de várias camadas em sua construção permite certo "amortecimento" comparado ao concreto. O principal cuidado que se deve ter é não realizar a corrida próxima ao meio-fio, que pode sobrecarregar as estruturas ligamentares dos tornozelos e joelhos, principalmente do membro que está mais perto da calçada, em função da inclinação, para escoamento das águas.

Concreto: O mais rígido dos pisos, pode apresentar rigidez 300 vezes maior em comparação com um piso de borracha, por exemplo. Não é dos mais indicados para a corrida, principalmente as longas.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Circuito SESI-SP de Corrida de Rua - Etapa São Bernardo

Inscrição confirmada... Eu vou...


Salve Amigos e #Twittersrun em geral...
Corrida de 10 km que será realizada em São Bernardo, e tem como percurso, um bom trecho da Meia Maratona ao qual pretendo fazer em 31 de Julho, o Circuito SESI-SP de Corrida de Rua - Etapa São Bernardo será minha 42º Corrida, 3º em 2011!
A corrida acontece no próximo dia 19 de junho data que haverá outras inúmeras corridas interessante na Capital Paulista, incluindo a Maratona de São Paulo, mas como ainda não tenho preparo para esse tipo de modalidade irei nos 10 km no quintal de casa mesmo.
Mais alguém se habilita?
A temática do Circuito SESI-SP de Corrida de Rua 2011 é a de atuar sobre os 8 Objetivos do Milênio. Desta forma, visando colaborar de maneira efetiva com um desses objetivos que é erradicação da fome, a Etapa de SÃO BERNARDO DO CAMPO arrecadará voluntariamente alimentos não perecíveis dos participantes da Corrida e Caminhada no momento de retirada dos kits, nos quais serão doados ao “Lar da Mamãe Clory”.

A prova contará com
as distâncias de:
Corrida 05 km
Corrida 10 km
Caminhada


Informações sobre a prova.

http://www.minhasinscricoes.com.br/CIRCUITOSESI-SBC/2011/

Be Happy

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Mais uma tentativa - 9ª Meia Maratona de São Bernardo do Campo


Iniciei a 3º semana de treinos, de um total de 13, para conseguir realizar a minha primeira Meia Maratona, e a tentativa desta vez é a 9ª Meia Maratona de São Bernardo do Campo que será realizada no dia 31 de julho de 2011, é a quinta vez que tendo fazer uma Meia Maratona, nas outras quatro tentativas, sempre tive algum imprevisto e interrompi meus treinos (duas vezes contusões, uma por serviço e uma por preguiça), mas pretendo ir em frente com esses treinos e nesse ano realizar essa que será primeira de muitas meias maratonas que virão, e assim já vou dar inicio ao processo de treinos para distâncias maiores como objetivos e metas já visando 2012.

Segue uma ótima matéria escrita pelo Professor Marcos Paulo Reis.

Meia-maratona: a distância é uma tendência de crescimento mundial depois do grande boom das maratonas. Algumas estatísticas mostram que em diversos países há um crescimento bastante representativo no número de participantes nos 21 km Agora vamos entender as razões.
1 – Você aprende a correr, começa a participar das provas de 10 km e evolui na velocidade dessa distância, o que é ótimo e natural, e passa a se perguntar: que caminho tomar? Certamente a prova escolhida é a meia-maratona, uma distância extremamente agradável, que não gera estresse em relação a um grande número de horas e volume de treinamento – quando comparada com a maratona.
2 – É importante que o corredor pense nessa evolução natural e gradual em sua vida na corrida e que tenha em seu “currículo” cerca de quatro ou seis provas de 21 km antes de pensar em fazer uma maratona. Com isso, acaba-se treinando cerca de dois a três anos para então chegar aos 42 km Para os 21 km vale o mesmo princípio: antes de ir para a distância é preciso se sentir confortável nos 10 km e correr há pelo menos um ano, para então aumentar os treinos de rodagem.
3 – Quando se fala em uma divisão semanal de treinos, pode-se entender micro ciclos de sete dias com treinos distribuídos da seguinte forma: um de qualidade (velocidade), um regenerativo e o famoso longo. E é aí que vem a melhor parte dessa história: podem-se escalonar três semanas correndo 14 km, 16 km e 18 KM sendo este o último mesociclo antes dos 21 KM.
4 – O bacana de correr uma meia-maratona é que você não precisa treinar mais de 18 KM para conseguir finalizar bem os 21 KM. A distância de 18 KM já está bastante próxima da sonhada “meia-maratona”. Então, muitos que hoje fazem um “longuinho” de 12 km ou 14 km podem pensar em aumentar a rodagem para treinar e focar nos 21 Km. A conclusão é que é possível se organizar para fazer uma meia-maratona sem ter de abrir mão da vida pessoal e profissional. Não é necessário mudar muito a rotina de sua vida porque o tempo de treino é menor e a recuperação também é mais rápida.
5 – Certamente fazer aqueles longos enormes, de 25 km a 30 km, que são extremamente necessários para a maratona, geram uma sobrecarga psicológica nos corredores. Mas é com esses treinos que é possível testar situações e acostumar o organismo ao impacto e esforço das corridas de longa duração. O mesmo vale para os 21 KM. Após a supercompensação , ou seja, a absorção dos ganhos obtidos no treino, aparecem animação e motivação para as próximas corridas.
6 – Outra vantagem da meia-maratona é que quem opta por viajar para correr consegue curtir muito mais a viagem em relação a quem escolhe os 42 km para atrelar ao turismo. Afinal, em uma maratona, tudo influi e é preciso medir quanto andar, o que comer… Já na meia-maratona são necessários cuidados, porém mais leves, e vale frisar que a recuperação segue o mesmo princípio. Se você corre há certo tempo e ainda não experimentou os 21 km, treine para eles.
Você certamente irá gostar!

Marcos Paulo Reis, CREF 015923-G/SP, é Professor de Educação Física, está há mais de 10 anos em São Paulo como um dos maiores treinadores de corrida, triathlon e pedestrianismo, transmitindo sempre aos seus atletas o seu estilo de trabalho voltado para a qualidade de vida.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Gelo - A aplicação que alivia dores e traumas

Saiba como o tratamento pode ser uma ótima opção para aliviar as dores após provas e treinos longos, em meados de 2009, eu já havia publicado ao sobre este assunto, mas recebi vários e-mails perguntando sobre essa pratica e resolvi, divulga-lo novamente e acrescentando informações mais novas, espero que assim este artigo possa ajuda-los.

A utilização de gelo para curar inflamações e problemas médicos no geral é uma prática milenar, e já era adotada por gregos e romanos, que aproveitavam o gelo natural para tratar os pacientes. Nos dias de hoje, o processo evoluiu, e a técnica conhecida como crioterapia ganha cada vez mais espaço no processo de recuperação do atleta.


Procedimentos e técnicas

Há diversos estudos apontando técnicas de uso do frio na fisioterapia. A crioterapia pode ser aplicada de três formas:
· Resfriamento conectivo: movimento de ar sobre a pele e é raro seu uso terapêutico;
· Resfriamento evaporativo: quando uma substância aplicada à pele usa a energia térmica para evaporar, diminuindo assim a temperatura da superfície;
· Resfriamento condutivo: usa a aplicação local de frio e, à medida que o calor do objeto mais elevado (corpo) é trans­ferido para o objeto mais frio, há um decréscimo na escala de temperatura, ocasionando respostas locais e sistêmicas.

Existe ainda técnicas diversas para o uso da crioterapia como :

Bolsas Frias
Michlovitz (1996) explica essa técnica de bolsas frias que podem ser compradas por preço baixo ou facilmente feitas. As marcas comerciais usualmente contêm gel de sílica e está disponível no mercado em diversos tamanhos e formatos para cobrir a área a ser tratada de forma mais adequada. As bolsas podem ser guardadas em uma unidade especial de refrigeração ou em freezer doméstico. A temperatura de armazenamento deve ser de aproximadamente -5ºC por pelo menos 2 horas antes de uso. Por razões de higiene, deve se colocar uma toalha entre a bolsa e a superfície da pele. O ar é um condutor térmico pobre, portanto, devemos molhar a toalha com água para que facilite a transferência de energia.

Compressa Fria ou Panqueca Fria
A panqueca fria é utilizada com freqüência por pessoas em suas casas. Para se preparar uma panqueca fria devemos molhar uma toalha em água fria e adicionar, dentro da toalha, gelo moído e dobramos em forma de uma panqueca.
Na compressa fria molhamos uma toalha em água fria e dobramos em forma de uma compressa.
A panqueca fria é mais eficiente do que a compressa fria, mas, mesmo assim, o seu efeito terapêutico, para reduzir a temperatura de um tecido, é muito limitado.
Pode ser indicada nos casos onde necessitamos de um resfriamento superficial. Esse método tem eficiência em torno de apenas 5 min, pois a partir desse momento a temperatura se eleva perdendo assim o objetivo do tratamento.

Massagem com Gelo
Segundo Rodrigues (1995) a massagem com gelo já é bastante conhecida e utilizada, mas seus efeitos fisiológicos ainda não foram discutidos e interpretados para que a mesma possa ser indicada.
A massagem com gelo é feita geralmente sobre uma área pequena, sobre um músculo, um tendão ou sobre pontos gatilhos. Essa técnica é simples e pode ser ensinada a pacientes confiáveis para aplicação doméstica.
A água é congelada em copo de papel para facilitar o manuseio do gelo pelo terapeuta. Outra alternativa seria colocar um palito no copo com água e teria assim o formato de um "pirulito" e seu manuseio seria através do palito para aplicação dessa técnica.
Uma área de 10 a 15 cm pode ser coberta em 5 a 10 min. O gelo é aplicado sobre a pele em movimentos circulatórios ou no sentido de "vai-e-vem". Durante a massagem com gelo o paciente experimentará provavelmente quatro sensações distintas incluindo frio intenso, queimadura, dor e então analgesia. Os estágios de queimadura e dor devem passar rapidamente dentro de 1 a 2 min. Uma fase mais prolongada de dor e queimação pode ocorrer se a área coberta for muito grande ou se uma resposta hipersensitiva for iminente. A temperatura da pele normalmente não cairá abaixo de 15ºC quando esta técnica for empregada e assim o risco de dano ao tecido é mínimo.
As respostas fisiológicas podem ser afetadas por dois fatores:
Aplicação é fásica: conforme a área é massageado, o gelo fica em contato com uma área específica e o tecido é exposto de novo a temperatura ambiente, tomando assim o resfriamento mais lento;
Ação da massagem com gelo estimula os receptores mecânicos: quando executada por movimentos curto e breve; facilita a inibição neural, quando executada por movimento lento e prolongado. Esta é uma boa técnica para a aplicação sobre áreas pequenas.
Uma outra forma de massagem com gelo é a técnica de Rood, que realiza movimentos de varredura rápido e diretamente sobre os músculos tentando melhorar a contração muscular.

Banho de Imersão
Essa técnica é utilizada para cobrir um seguimento corporal, utilizando água misturada com gelo. O tempo de aplicação é regulado por quanto se quer reduzir a temperatura do local a ser tratado. É importante destacar que essa técnica leva a uma diminuição da temperatura muito rápida, em comparação com as outras técnicas.
Quando o objetivo for resfriar as extremidades, é mais prático o banho de imersão, a menos que seja desejável uma elevação simultânea. Essa técnica assegura contato circunferencial do agente resfriador.
Podemos utilizar essa técnica em extremidades como: cotovelo, braço, mão e tornozelo, mas também pode ser utilizada em grandes áreas como a região lombar ou membro inferior.
É necessário um recipiente com tamanho suficiente para cobrir a área a ser tratada. Iremos dosar a quantidade de gelo em relação a água para obtermos a temperatura desejada para realizar a terapia.
Pacote de Gelo
Essa técnica é a mais utilizada entre todas as outras, porém, muitos terapeutas encontram dificuldades para a modelagem da articulação ou das extremidades. Portanto, para facilitar a modelagem, devemos moer ou triturar o gelo e, após colocarmos dentro de sacos plásticos, devemos retirar o ar e fechar em seguida.
O pacote poderá ser fixado ao local da aplicação por faixas, ataduras de crepe ou um peso para estabilizar o pacote quando possível.
A temperatura do pacote está em torno de 1ºC a 3ºC aproximadamente

Turbilhão Frio
Esse aparelho tem as mesmas características do turbilhão convencional, isto é, um recipiente com um reservatório de água e um aparelho que proporciona um jato de água, porém, atua com uma temperatura entre 1ºC a 5ºC para tratamento de áreas pequenas e de 10ºC a 15ºC para trabalhar em áreas grandes. O jato de água tem o objetivo de massagear a área. Não foi encontrado mais detalhe dessa técnica. Rodrigues questiona em seu trabalho que "o banho frio tem o objetivo de reduzir o metabolismo e promover a vasoconstrição, mas quando nós fazemos hidromassagem nos tecidos, não estamos promovendo estilos para um maior efeito metabólico, muito embora em proporções bem menores do que ocorre no banho quente.

EFEITO FISIOLÓGICO

Foi encontrado na literatura, diversos efeitos fisiológicos ocasionados pelo uso da crioterapia e são eles:
- Anestesia
- Redução da dor
- Redução do espasmo muscular
- Estimula o relaxamento
- Permite mobilização precoce
- Melhora a amplitude de movimento (ADM)
- Estimula a rigidez articular
- Redução do metabolismo
- Redução da inflamação
- Estimula a inflamação
- Redução da circulação
- Estimula a circulação
- Redução do edema
- Quebra do ciclo dor-espasmo-dor
Os efeitos fisiológicos citados são conflitantes entre os autores, por esse motivo iremos verificar quais desses efeitos tem algum trabalho experimental ou se são comprovados cientificamente com trabalhos randomizados com grupo controle.
Iremos dividir esses efeitos em grupos, já que foi notado que um efeito ocasiona outro. Os grupos serão:
· Efeitos Circulatórios
· Efeitos no Processo Inflamatório
· Efeitos Metabólicos
· Efeitos na Dor
· Efeitos Musculares
· Efeitos nos Nervos Periféricos

Precauções
O frio pode causar um aumento na pressão sistólica e diastólica transitório. Um monitoramento cauteloso deve ser feito se usar a crioterapia para pacientes hipertensos. A pressão arterial deve ser aferida antes e depois do tratamento. O tratamento deve ser suspenso se houver um aumento significativo da pressão arterial.
A crioterapia deve ser aplicada com cautela em indivíduo com hipersensibilidade ao frio, circulação defeituosa e doenças termo-regulatórias. Se após essas considerações a crioterapia for o tratamento escolhido desses pacientes, monitoramentos próximos da resposta e ajuste apropriado aos parâmetros de tratamento são necessários. Diminuindo a duração e ajustando a intensidade da aplicação, podemos produzir os efeitos desejados sem provocar reações adversas.

Be Happy

segunda-feira, 9 de maio de 2011

XVI Corrida Corpore Centro Histórico - Sindicato dos Bancários - Eu vou


Da mesma forma que esta sendo feita na 16ª edição da Corrida Corpore Bombeiros 10K a Corpore, ainda sem publicidade ou informações em seu site, abre as inscrições para a XVI Corrida Corpore Centro Histórico - Sindicato dos Bancários. Não existe problema algum com isso, pois acredito que esta seja uma estratégia de antecipação de receita, por parte da Corpore, por se tratar de duas provas que são muito concorridas em relação às inscrições e com numero limitado de participantes, e essa grana já entrando em conta, é dinheiro que já pode ser usado.

Talvez aqui muitos me critiquem por este “post”, mas se não é isso qual a explicação, se existe provas entre o período da data atual e uma prova que será realizada daqui a 90 dias? Por exemplo, a Meia Maratona de São Bernardo, que será antes e nem esta aberta ainda às inscrições.

Mas qual seria o real problema então?

Corredores amadores que muitas das vezes tem o seu orçamento muito apertado, mas querem fazer as provas tem que se decidir com três meses de antecedência sobre uma participação em uma prova e muitas vezes deixar de fazer outra, pois sabemos muito bem que essas duas corridas encerram as vagas muito rapidamente, então, muito poderão de deixar de fazer provas em Junho ou Julho, pois já irão pagar essas duas corridas pra poder garantir vaga nesses eventos.

Desabafo a parte, eu pretendo fazer essa corrida, já fiz esse percurso por duas vezes e acho bem interessante, mesmo porque é uma corrida bem legal e tem a tal da camiseta de manga longa que sempre a queremos, mesmo usando muito pouco durante todo o ano.

A Prova será realizada dia 07 de agosto com largada às 8h na av. Libero Badaró e concentração no Vale do Anhangabaú e com o seu tradicional percurso de 9 km.

As inscrições são limitadas! Associados Corpore: R$55; não sócios: R$70.

Maiores informações no site da Corpore.