NASCIDOS PARA CORRER !!

Sejam bem vindos.
Espero que este Blog, possa trazer um bom conteúdo, se você chegou aqui é porque temos algo em comum: Amor a Corrida !
Giba Angelucci Junior
junior.angelucci@gmail.com

terça-feira, 28 de agosto de 2012

UM PISO PARA CADA OBJETIVO


Certos tipos de pisos podem favorecer o surgimento de lesões. É o que mostra um estudo do Laboratório da Biomecânica do Movimento e da Postura Humana da Faculdade de Medicina da USP.
Cientificamente não existe um consenso sobre a real influência dos pisos no surgimento de lesões. Alguns estudiosos acreditam que não há diferença entre eles. Outros, afirmam que as variações existem e devem ser consideradas para a prevenção das lesões. "A questão ainda é controversa no meio científico, principalmente com relação à metodologia utilizada em cada caso. Existem trabalhos que apontam a capacidade do organismo em se adaptar à nova superfície já no primeiro passo. Desta forma, portanto, os pisos não seriam causadores de lesões. Outras pesquisas demonstram diferenças entre as superfícies, principalmente nas variáveis de força e pressão. As diferenças são pequenas, mas a comutatividade desta diferença é que pode ou não gerar o problema, associado a outros fatores", explica Vitor Tessutti, bacharel em esporte e integrante do Laboratório da Biomecânica do Movimento e da Postura Humana do Departamento de Fisioterapia da Faculdade de Medicina da USP. Ele, inclusive, coordena um estudo que está comparando a corrida no asfalto, grama, concreto e borracha (pista de atletismo).
Os testes foram realizados com "corredores recreacionais", ou seja, aqueles que praticam o esporte com o objetivo de manter o bem-estar e a qualidade de vida, não como meio de sobrevivência. "O objetivo é identificar como os pisos podem influenciar na corrida, principalmente na questão das sobrecargas a que os pés são submetidos", conta Tessutti.
Segundo ele, basicamente o que vai diferenciar um piso de outro é a sua complacência (o contrário de rigidez) e a sua estabilidade. Tanto uma como outra característica podem ser favoráveis ou não a determinadas situações.
O especialista da USP teve um trabalho recentemente aprovado em um periódico de medicina esportiva da Austrália comparando a grama e o asfalto. "Encontramos diferenças consideráveis com relação à pressão que os pés fazem ao correr nestes pisos, principalmente na região externa do calcanhar. O piso mais rígido acabou provocando uma maior sobrecarga no calcanhar."

DESCOBERTAS DE IMPACTO. Impacto é a força que o solo "devolve" no momento de contato do pé com o solo. A cada toque do calcanhar no piso, parte desta força é recebida pelo corpo chegando até a cabeça, como uma onda. Quanto maior esta força, maior a necessidade do organismo em tentar absorvê-la, principalmente através da musculatura. A primeira estrutura corporal que recebe a maior parte deste golpe é o pé.
O impacto pode ser passivo (também chamado de primeiro pico da força de reação do solo) e ativo (segundo pico). O primeiro representa a força de reação que o organismo recebe passivamente, pois sua ação ocorre no momento de contato com o solo - até os primeiros 30 milissegundos de cada passo. "Neste curtíssimo espaço, não existe tempo hábil para os músculos serem acionados para tentar diminuir a magnitude desta força. Desta forma, o impacto atinge todos os tecidos (ósseo, ligamentos, tendíneo, muscular etc.). Como não têm proteção, estes tecidos estão expostos a esta força", diz o professor Vitor Tessutti. O segundo pico corresponde à mesma força, em um momento onde ocorre a propulsão. Esta é a fase onde os pés dos corredores passam a maior parte do tempo de sua interação com o solo. "Este é menos lesivo", completa o especialista.
No caso do impacto passivo, o que pode ajudar a diminuir o impacto é a escolha de um piso que não provoque uma força de reação elevada, mas a melhor opção é a utilização de um bom tênis, que poderá auxiliar na atenuação desta força, principalmente na velocidade em que ela ocorre. O grande papel do tênis é exatamente diminuir a velocidade de ocorrência do primeiro pico.
UM PISO PARA CADA OBJETIVO. É natural imaginar que quanto mais rígida for uma superfície, maior a tendência de causar lesões, principalmente se os treinos nesse piso forem freqüentes. "Aqui a 3ª Lei de Newton é a base para o entendimento. Ou seja, toda ação que for feita no piso será devolvida na mesma magnitude. No caso da corrida, se fossem dois corpos rígidos - a perna e o solo - a complicação para o organismo seria bem maior. Como temos o calçado, cujo material permite certa complacência, e a seqüência de articulações do pé, tornozelo, joelho e quadril, que realizam um restrito movimento após o contato do pé com o solo, esta magnitude não é a mesma. Mas no caso de uma superfície rígida, parte do sistema não cede ao toque. Assim, quanto mais rígida uma superfície, maior a força de reação do solo, portanto, maior a necessidade de amortecimento por parte do organismo", analisa Vitor Tessutti. Daí que se o organismo não for capaz de amortecer o impacto, maior a sobrecarga que as articulações terão que suportar - e maior as chances de problemas.
Qual seria, então, o melhor piso para treinar? Na verdade, segundo os especialistas, para cada objetivo se tem o mais adequado. Se a idéia, por exemplo, for melhorar o tempo, buscando desempenho, a melhor opção seria um piso mais estável e com uma maior rigidez, como asfalto ou concreto. Para um treino recuperativo, seria interessante um piso mais complacente, como a grama, principalmente para preservar estruturas articulares após uma prova ou treino muito intenso. Caso o corredor pretenda desenvolver a força, uma boa possibilidade é a utilização da areia fofa. "Mas vale lembrar que na areia fofa o principal problema é a exigência muscular que ela gera em grandes distâncias", diz Vitor Tessutti.

OS PRÓS E CONTRAS DE CADA PISO
Grama: Piso de característica macia, sua altura influencia o gasto energético e também o consumo de oxigênio (quanto mais alta, maior o consumo). Sua composição permite que ao pisar, o espaço entre as folhas e a terra sobre a qual está plantada seja um atenuador do impacto, além das próprias folhas que promovem o amortecimento. Sua desvantagem é a grande chance de existência de buracos, degraus em função das raízes das árvores, que podem causar lesões por traumas, principalmente a torção de tornozelo, e quedas.
Pista de atletismo: Composto por camadas de borracha que permitem certo amortecimento sem comprometer a propulsão. Piso seguro também em função de sua regularidade na superfície, diminuindo bastante as chances de algum trauma.
Esteira: Quando de boa qualidade possui um deck de madeira com apoios laterais, o que permite que essa estrutura ceda a cada passo, muito mais que qualquer piso, favorecendo o bom amortecimento. As mais modernas aliam apoios de borracha ao deck de madeira, que aumentam a resistência do conjunto.
Cascalho (ou pedrisco): Permite uma grande dissipação do impacto em função das pedras não estarem fundidas como ocorre no concreto. Os movimentos das pedras ao serem pisadas fazem com que a força de reação de cada passo seja dissipada. A contrapartida é verdadeira no momento da propulsão, pois ao realizar o apoio nesta fase da pisada, parte desta força se dissipa pelo mesmo motivo anterior.
Areia: Quando fofa tem uma grande capacidade de absorção, mas ao mesmo tempo uma exigência muito grande no momento da propulsão. Deve ser utilizada quando se tem como objetivo o desenvolvimento da capacidade de força na corrida. Como amortece muito, o piso não devolve a força na mesma magnitude. E em função disto, na fase de propulsão, o corredor tem que compensar a falta de retorno da força, efetuando-a diretamente no piso, a cada passo - caso não o faça, fica impossível dar continuidade à corrida.
Terra batida: Piso de rigidez intermediária que também tem o risco da instabilidade em função da irregularidade da superfície.
Asfalto: Superfície mais utilizada para a corrida, de característica dura. A composição de várias camadas em sua construção permite certo "amortecimento" comparado ao concreto. O principal cuidado que se deve ter é não realizar a corrida próxima ao meio-fio, que pode sobrecarregar as estruturas ligamentares dos tornozelos e joelhos, principalmente do membro que está mais perto da calçada, em função da inclinação, para escoamento das águas.
Concreto: O mais rígido dos pisos pode apresentar rigidez 300 vezes maior em comparação com um piso de borracha, por exemplo. Não é dos mais indicados para a corrida, principalmente as longas.
O ESTUDO DA USP
O sistema utilizado pelo Laboratório da Biomecânica do Movimento e da Postura Humana da USP é chamado Pedar (e é da marca Novel). "Ele utiliza palmilhas (com sensores capacitivos) como meio de medição, e por este motivo é um aparelho que permite uma similaridade muito grande com a corrida que fazemos na rua", explica Vitor Tessutti.
Além disso, por ter uma tecnologia que proporciona a transmissão dos dados via radiofreqüência, promove maior liberdade de movimentos. Por este motivo também, permitiu que os pesquisadores efetuassem o estudo em ambiente de treino, não havendo necessidade de montar pisos diferenciados no laboratório. "Basicamente ele mede a pressão que o pé faz nestas palmilhas. Como elas são colocadas entre o pé e o calçado, medem a sobrecarga a que o pé é submetido. Apresentam ainda outras informações como a área que o pé utilizou em seu apoio, a forma como o passo está sendo realizado, pois podemos captar informações a cada 10 milissegundos, o tempo que o pé manteve-se em contato com o solo e outras variáveis relacionadas à pressão e a força", completa.

Material retirado do estudo do Laboratório da Biomecânica do Movimento e da Postura Humana da Faculdade de Medicina da USP, por Vitor Tessutti.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

120819 - 5ª Corrida Clube Atlético Aramaçan 10K


Quem disse que precisa ser um mega evento para ser uma excelente corrida?
Sim... Posso começar assim este relato, pois no domingo 19 de agosto de 2012 participei da 5ª Corrida Clube Atlético Aramaçan 10K, e posso garantir que a prova e a organização do evento deixou muitas organizadoras de corridas para traz.
Como tenho feito nas ultimas provas cheguei cedo ao local e isso tem suas vantagens, bater papo e rever amigos (Nelson, Tiago, Wagner, Norberto), muitas fotos, alongar, aquecer (mentira quase nunca alongo e aqueço), mas de qualquer forma é bem mais interessante do que chegar em cima da hora e ficar naquele stress todo por que já esta largando, etc.. etc..etc...
A recepção da prova dentro do saguão do Clube Atlético Aramaçan, foi um bom refugio para ficarmos antes da largada, tendo em vista que estava frio mesmo com o sol que fazia.
Para esta prova eu tinha sim um objetivo em mente... Fazer ao menos o mesmo tempo que havia feito nas duas ultimas provas de 10K que realizei a 10K Brasil Montevérgine Caixa e a 17ª Corrida Corpore Bombeiros 10K (58M33S), em conversa com o Nelson, ele disse que ia fazer a prova bem mais tranqüilo, pois estava com dores no joelho, com isso já pensei:
- O ritmo dele é bem maior que o meu, mas se ele vai fazer tranqüilo é bem provável que eu consiga acompanhá-lo.
A largada teve um pequeno atraso, mas nada que fizesse com que a prova perdesse o prestigio e a bela imagem que deixou, e após largarmos, fui mantendo o mesmo pace que o Nelson e o Tiago e na passagem do primeiro para o segundo quilometro, o Tiago disse que iria diminuir e reduziu a velocidade, e assim continuei firme ao lado do “coelho”.
O percurso da prova estava impecável, sinalizado, água bem gelada a cada 2,5 km em média, trafego livre, poucos corredores e com o clima ensolarado, porém agradável para a pratica da corrida.

Próximo ao quaro quilometro, senti um leve desconforto no tornozelo, mas nada que pudesse me deixar fora da prova ou que pudesse me abalar, e logo também sumiu e não senti mais nada, e continuei firme acompanhando o Nelson, fazendo-me média um pace de 5:35 por quilometro.
Nas proximidades do nono quilometro, o Nelson disse iria dar uma arrancada no final, só que eu não teria gás para acompanhá-lo e com um simples aceno de mão, ele acelerou e eu tentei continuar o mesmo ritmo que eu estava mantendo pra poder chegar já abaixo do meu esperado.
Assim finalizei a prova com o tempo liquido de 55m15s, fechei 3m18s abaixo da minha ultima prova, mas não superei o meu melhor tempo nesta distancia que é de 54m16s.
Nesta prova vários foram os fatores que posso deixar como pontos positivos, pois cumpri meu objetivo, a prova foi muito bem organizada, um percurso muito bom de correr, e ainda tive a oportunidade de ver meu cunhado Wagner, subir ao pódio e ser premiado com a 3º colocação geral de sua categoria.
Mais uma vez usei o meu Sprint Tênis, que Mais uma vez não me deixou na mão, e representei a comunidade 100boleto nas ruas de Santo André, onde fui questionado por alguns corredores sobre o grupo.

A minha próxima corrida será a 9ª Meia Maratona A Tribuna Praia Grande...

“A corrida me ensinou a nunca desistir
Nem ganhar, nem perder, mas sempre evoluir...”


Opinião Geral:

A Prova:
5ª Corrida Clube Atlético Aramaçan 10K (http://www.aramacan.com.br/)
Nota 5 ( escala de 0 a 5 ) - boa hidratação com água gelada a cada 2,5Km em média, percurso sinalizado, kit bom, sem atropelo na largada.
Pontos Negativos da Prova: Um pequeno trecho de aproximadamente 400 mts de paralelepípedo.
Distância: 10 km – Asfalto / Paralelepípedo.
Data/Hora: 19 de Agosto de 2012 - 08:00 hs ( atrasou 10 minutos )
Local:
Clube Atlético Aramaçan – Santo André /SP
Temperatura: Agradável,  20º em média, ensolarado.
Camiseta: Branca, bom tecido e muita publicidade nas costas.
Medalha: Bonita e bem desenhada, com o logo do Clube em uma face e a citação da prova na outra.
Kit da Corrida: Simples, porém de boa qualidade.
Resultado na Web:
http://www.webrun.com.br/home/conteudo/eventos/resultados/id/4231/resultado/5127

Meu Desempenho:
Distância: 10 Km
Meu número de Peito: 160
Tempo Total: 00h55m15s ( liquido ) 00h55m30s ( bruto )
Pace: 05:31 min/Km – (20s menor que minha ultima prova de 10K)
Colocação Geral: 260 / 482 – 54%
Colocação Faixa Etária: 90 / 159  - 57%
Colocação Sexo: 240 / 410 - 58%
Tênis Utilizado: Sprint Tênis - Nylon Vermelho Grafismo Branco (5º corrida realizada – 61,1 Km)
60º Corrida Geral - 29º Nesta Distância - 9º no ano de 2012 – 1º vez nesta corrida  – 1º Neste percurso

Gostei:
de toda a corrida nos aspecto geral e da organização da prova.

Não gostei:
Nada que tenha identificado que possa dizer que não gostei

Be Happy

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Os 21k do meu Sprint Tênis


No dia 05 de agosto aconteceu a 10º edição da Meia Maratona de São Bernardo do Campo, e além do desafio de realizar a minha segunda Meia Maratona, conforme já relatei aqui no Blog, eu iria realizar mais um desafio. Correr a minha primeira corrida com uma distancia maior que os 10K com o meu Sprint Tênis.
Li vários relatos sobre o excelente desempenho em corridas de longas distancias, pelos Blogs e sites na net, inclusive vários ultra maratonistas usam e aprovam o calçado, mas sabe como é né, você só acredita vendo, e nesse caso, só acredita usando.
Em corridas de 10K o meu Sprint estava mais do que aprovado, e ainda atribuo a ele varias melhorias em meus tempos nas corridas.
Mas e nos 21 K, como seria? Bolhas? Machucados? Incômodos? Dores posteriores a corrida? Varias perguntas passavam pela cabeça.
Antes da prova alguns corredores, ainda me perguntaram sobre o tênis e se eu acreditava que ele agüentaria, ou se eu agüentaria a prova com aquele tênis, e minha resposta foi simples...
- Será um teste para nós dois (eu e o meu tênis)
Corrida iniciada, e só tenho uma coisa a dizer...
Mais uma vez aprovado.
Só lembrei-me do tênis a hora que cheguei em casa e tirei-o do pé, pois olhei pra ele. Sem bolhas, sem machucados, não me incomodou nenhum minuto em todo o trajeto, não tive dores posteriores a corrida, o calçado é muito leve e bem ventilado, não senti aumentar a umidade nos pés mesmo com toda esta distancia, as costuras não incomodaram, senti o pé firme dentro do tênis e ele se manteve estável em todo o percurso.
Por enquanto só tenho a elogiar o Sprint Tênis.
Be Happy ...


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

120805 - 10ª Meia Maratona Cidade de São Bernardo do Campo


A 10º edição da Meia Maratona de São Bernardo do Campo aconteceu no domingo, 05 de agosto, e reuniu cerca de cinco mil corredores.

A prova faz parte do calendário de comemorações do aniversário do município, que no próximo dia 20 de agosto completa 459 anos e teve duas distâncias: 21 km e 5 km. Participei desta prova realizando os 21 km e foi a minha 2º Meia Maratona e com uma vitória pessoal muito grande. ( A primeira foi esta mesma prova ano passado ).
Peguei o meu kit pré-corrida no sábado e com a corrida praticamente no quintal de casa, cheguei cedo ao local da prova, pois sei que varias ruas são interditadas para o evento causando grande transtorno para chegar e para estacionar, por volta de 6:45 eu já estava perambulando pela arena da prova.
Chegar cedo à corrida tem suas vantagens, rever amigos, bater papo com o pessoal, muitas fotos, alongar, aquecer e muitas das vezes também nos deixa mais relaxado em relação ao que vamos enfrentar na corrida, e foi exatamente o que ocorreu, pois o horário foi passando e ali com o pessoal só vi que já era a hora de correr quando estavam chamando as ultimas pessoas para a largada em onda dos 21 km, ai que fui para o local da largada e larguei la pelo fundão da 3º onda que já estava começando a correr.

O clima fresco com o céu um pouco nublado estava propicio a corrida, e meu objetivo para esta prova era simples, chegar... e chegar inteiro, sem me preocupar com tempo ou com colocação, mesmo que para isso eu chegasse em ultimo, tendo em vista que há exato um ano que eu não fazia uma Meia (foi exatamente a Meia de SBC a minha primeira em 2011) e os meus treinos não estavam com essa qualidade toda para uma corrida de 21 km, então ao largar só me preocupei em realizar meu objetivo.
Comecei a corrida tranqüila e confiante, e como disse sem me preocupar com o tempo, mas não tem jeito né, o nosso psicológico é mais forte e a cada quilometro que passava eu trava o tempo pra poder ter uma idéia de como estava o desempenho, e percebi que estava indo muito bem sempre em uma média de 6:00 de pace.
Por volta do 4º Km, estava sendo ultrapassado pela minha amiga Vilma, trocamos algumas idéias ainda pelo percurso e acompanhei-a por mais ou menos um quilometro, e já na descida do final da Av. Senador Vergueiro ela foi embora, pois o ritmo dela é de longe muito mais rápido que o meu, e fui assim confiante e confortável ate as proximidades do 7º quilometro já dentro da Av. Preste Maia, onde no meio da subida que da acesso a Av. Tiradentes, senti um forte enjôo e fui obrigado a diminuir o meu ritmo ali, pois sabia que se passasse mal com certeza iria ter de terminar c corrida por ali, e isso realmente não estava em meus planos.
Com a diminuição do ritmo, tudo voltou ao normal, pelo menos por mais 2 km, pois descobri que tenho uma síndrome ao correr Meia Maratona (pelo menos nas duas aconteceu à mesma coisa) no 9 km, novamente me bateu um ar de desespero, me desconcentrei total ao ver a placa de 9km e na minha cabeça só passava o fato de ainda faltar 12km para o término da corrida, deu vontade de caminhar, de pegar um ônibus, sei la de qualquer coisa menos correr as pernas ficaram pesadas, e tentei retomar a concentração, pois já havia passado isso nesta mesma prova ano passado e já sabia que assim que acabasse a Via Anchieta, eu retomaria a confiança, tentei esquecer o que tinha pela frente, mas estava complicado e foi assim do km 9 até o km 11, foram praticamente 2,5 km de luta interna que parecia que não teria fim, esqueci até de travar o tempo nesses quilômetros, não sei ao certo quanto tempo perdi nessa luta.
Na chegada a Av. João Firmino, consegui vencer eu mesmo e mesmo ainda faltando aproximadamente 10 km, retomei a concentração as pernas entraram no automático e aquele peso todo simplesmente sumiu, meu cérebro acreditou que agora faltava pouco, pois dali ate a proximidade dos 18 km é um percurso que costumo treinar, então conheço bem esse trajeto, e com essa retomada de atitude, voltei também a fazer novamente um tempo bom na corrida.
Realizei toda a subida da Av. João Firmino, subi a Av. Cristiano Angeli, entrei na Av. Robert Kennedy, como se estivesse simplesmente no inicio da corrida, nem parecia que havia sofrido uma pane total no meio da corrida, e nesse momento já começava a me preparar para a devastadora subida da Av. Piraporinha.
Treino essa subida praticamente uma vez por semana e quando entrei na avenida, não via motivos de preocupação em realizar os 2 km de subida que quebra muitos corredores, mas me enganei, pois quase no final da subida, comecei a sentir como se fosse me dar câimbra na panturrilha direita, e imediatamente diminui e comecei a caminhar, ali não era o local pra quebrar, imagina a frustração de correr 18 km e não terminar a prova caminhei sim confesso caminhei por aproximadamente 2 minutos ate o final da subida, pois sabia que dali pra frente não havia mais subidas e que daria pra ir com um ritmo leve levando ate o final e que se tivesse que dar câimbra que desse depois da linha de chegada.

Fiz os últimos quilômetros, bem sossegado, sem pressa, tomando somente o cuidado de chegar, já que esse era meu principal objetivo desde o inicio, e já imaginaria que seria alem de um péssimo tempo, que realmente eu não chegaria tão inteiro conforme imaginei, mas ao cruzar a linha de chegada tive a imensa surpresa, travei meu relógio em 02H12M54S, sim, mesmo com todos esses desajustes no percurso fechei minha Meia Maratona 8M34S mais rápido do que a primeira que foi nesse mesmo trajeto, e melhor ainda... inteiro, pois aquela ameaça de câimbra não voltou a me pegar e aprendi mais uma coisa com essa corrida.
 
“A corrida me ensinou a nunca desistir
Nem ganhar, nem perder mas sempre evoluir...”

Que venha a próxima Meia Maratona... J

Opinião Geral:

A Prova:
10º Meia Maratona de São Bernardo do Campo (http://www.corpore.org.br/)
Nota 5 ( escala de 0 a 5 ) - boa hidratação, percurso sinalizado, kit excelente, sem atropelo na largada ( largada em ondas ).
Pontos Negativos da Prova: Não existe.
Distância: 21,1 km - Asfalto.
Data/Hora: 05 de Agosto de 2012 - 08:15 hs
Local: Ginásio Poliesportivo de São Bernardo do Campo – São Bernardo/SP
Temperatura: Agradável,  20º em média, nublado.
Camiseta: Laranja Manga Curta, arte idêntica ao do ano passado.
Medalha: Bonita e bem desenhada, acredito que uma das mais bonitas que eu já ganhei, com a cidade de Sâo Bernardo em relevo ao centro.
Kit da Corrida: Simples, porém bom.
Resultado na Web:
http://www.corpore.com.br/noticia-meia-maratona-sbcampo-veja-como-foi-4501.asp

Meu Desempenho:
Distância: 21,1 Km
Meu número de Peito: 2229
Tempo Total: 02H12M54S ( liquido ) 02H23M11S ( bruto )
Pace: 06:17 min/Km – (25s menor que minha ultima Meia Maratona)
Colocação Geral: 1425 / 1822 – 78%
Colocação Faixa Etária: 201 / 251  - 80%
Colocação Sexo: 1296 / 1591 - 81%
Tênis: Sprint Nylon Vermelho Grafismo Branco (4º corrida realizada – 51,1 Km)
59º Corrida Geral - 2º Nesta Distância - 8º no ano de 2012 ( média de 1 por mês ) – 4º vez nesta corrida ( 2 corridas de 5K e 2 corridas de 21,1Km ) – 2º Neste percurso ( Melhor tempo )


Gostei:
de toda a corrida no aspecto geral, e adorei a medalha.

Não gostei:
Nada que tenha identificado negativamente

Be Happy

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

É meu vício, fato ! ...


Segue meus números de Julho de 2012.

Base Julho de 2012
Distância Total Percorrida: 94,28km (  Acima da média mensal de 2012 )
Tempo Total Percorrido: 09H21M56S
Corrida mais longa: 13,1 Km, treino em 26 de julho.
Velocidade média do mês: 167,78M/m – 10,07 Km/h
Ritmo médio: 05:57 min/Km ( 2 segundos em média maior que Junho/12 )
Dos 67 meses que pratico corrida, foi meu 7º melhor mês no meu ranking particular de corridas e treinos.

Participei das corridas:
- 17ª Corrida Corpore Bombeiros 10K em 01 de Julho

Acumulado 2012
Distância Total Percorrida: 467,48 km ( Ainda abaixo da média anual )
Média Mensal : 66,78 Km
Tempo Total Percorrido: 47H29M00S
Corrida mais longa em 2012: 13,1 Km, treino em 26 de Julho.
Velocidade média do ano: 164,23 M/m – 9,85 Km/h
Ritmo médio: 06:05 min/Km ( 10 segundos em média a menor que 2011 )

Acumulado Geral
Total Geral desde Janeiro de 2007 ( 67 meses )
Distância Total Percorrida: 3.897,48 km
Média Mensal na somatória dos anos : 58,17 Km
Média Anual : 649,58 Km
Tempo Total de Corridas e treinos: 395H39M16S
Corridas mais longas : 21,1 Km em 31 de Julho de 2011 ( Meia Maratona de São Bernardo ).
Velocidade média anual: 164,73 M/m – 9,88 Km/h
Ritmo médio: 6:05 min/Km
Melhor mês de corridas : Jul/11 – 126,50 Km
Be Happy