NASCIDOS PARA CORRER !!

Sejam bem vindos.
Espero que este Blog, possa trazer um bom conteúdo, se você chegou aqui é porque temos algo em comum: Amor a Corrida !
Giba Angelucci Junior
junior.angelucci@gmail.com

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Revista Contra Relógio ( fev.11 )

Publicidade Pessoal :)
Revista @contra_relogio, ano 18 n.209 - Fevereiro de 2011, Pg. 24 - Ensaio Fotográfico dos 15Km da São Silvestre, Foto Elevado Costa e Silva, eu no destaque com a camiseta da #Twittersrun...




By Happy

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Deep Water Running - Correr dentro d`água em uma piscina profunda

Por Carlos A. Cavalheiro
Você já pensou em correr dentro da piscina?

O “deep running”, nada mais é do que a corrida na água. Porém, o que muitos não sabem é que essa prática esportiva pode ser usada como meio de recuperação para atletas.

Esse método foi utilizado pela a primeira vez em 1984. A maratonista americana, Joan Benoit Samuelson, utilizou o ”aquajogger” logo após uma cirurgia no joelho, realizada durante sua preparação para as Olimpíadas de Los Angeles. Depois de sua recuperação, ela venceu e ganhou a medalha de ouro dos jogos.

Pessoalmente, tive a felicidade de ver, durante os Campeonatos Mundiais de Roma (1987), a atleta norueguesa, Ingrid Kristianssen, realizar o mesmo trabalho na piscina do hotel junto ao seu treinador. Na ocasião, ela realizou dentro da piscina todo o treinamento que deveria ser feito nas ruas. E isso me chamou a atenção. Vi a atleta realizar um forte trabalho contínuo de corrida, fartleks, intervalado intensivo e extensivo por duas semanas na piscina!

A partir desse momento comecei a utilizar o treinamento na piscina como parte integrante no planejamento de treinamento dos meus atletas, principalmente para a recuperação e regeneração depois de uma carga pesada de treinos.

Com funciona - No “aquajogger” usamos o próprio corpo como instrumento de trabalho, só que dentro da água. Com isso diminuímos o peso corporal e conseqüentemente o estresse e o trauma causado principalmente nas pernas por causa do impacto.

Por isso o método é utilizado como forma de programa alternativo quando o atleta está lesionado, ou quando se recupera de uma lesão. É uma boa alternativa para o atleta continuar com atividade física sem perder a forma.

Essa atividade também melhora o nível de força e a flexibilidade do atleta, porque é realizado na água contra uma resistência constante e promove ao mesmo tempo o desenvolvimento da capacidade cardio-pulmonar.

Similaridades da corrida na rua e da corrida na piscina:
:: Tem a mesma ação de corrida;
:: Mesmo tipo de trabalho;
:: Similares efeitos fisiológicos no treinamento;
:: Mesma possibilidade de intensidade de movimentos.

Peculiaridades da corrida na piscina:
:: É realizado em um ambiente diferente com temperatura estável;
:: Requer uma grande aplicação de força de forma constante pelo atleta;
:: Permite freqüência de passadas lenta ou rápida, como também amplitude de passadas, curta ou longa, de acordo com o trabalho realizado;
:: O atleta não tem fase de recuperação na passada da corrida;
:: Devemos realizar sempre intervalos de recuperação curtos entre as repetições e séries;
:: Erros técnicos podem ser mais visualizados e conseqüentemente mais fáceis de serem corrigidos.

Como realizar a corrida na piscina - A corrida em piscina, geralmente é feita com um colete e deve seguir algumas regras, como:
:: O trabalho é realizado em piscina e o pé do atleta não pode tocar o fundo da piscina;
:: O atleta deve manter o corpo fora da água na altura de seu pescoço;
:: A boca do atleta deve permanecer fora da água facilitando a sua respiração;
:: Mantenha o ângulo de visão sempre para frente e não para baixo;
:: O corpo deve permanecer na posição vertical com a coluna ereta e ligeiramente inclinada para frente. Uma inclinação demasiada deve ser evitada;
:: o movimento de braços na piscina é similar ao utilizado na corrida na rua com ação inicial nos ombros e depois aos braços.

Conclusão - O “aquajogger” é mais uma forma de treinamento para o atleta que pode ser utilizado na fase de recuperação de lesão, pois elimina o impacto nas articulações, músculos e tendões. É um efetivo treinamento durante a fase de reabilitação do atleta.

Também beneficia a recuperação do atleta, pois ajuda a retirar o ácido lático após um trabalho forte na pista ou na rua. Muitas vezes é uma combinação de recuperação ativa e massagem, dependendo da forma que for utilizado.

Deve ser incorporado ao treinamento regular do atleta, pois é uma forma de trabalho de baixo estresse e uma forma adicional de desenvolvimento de capacidade e potencia aeróbica.

Be Happy

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Janeiro de 2011 - Rumo a meta da Meia Maratona

Ola ! Amigos, Seguidores e #Twittersrun em Geral !
Continuando a busca de maiores desafios, desta vez focando a Meia Maratona, conforme descrito na postagem " Próxima Meta: Meia Maratona Corpore Internacional de SP ", trago as minhas estatística de Janeiro de 2011.


Segue Estatística de Treino !
Base Janeiro de 2011 ( 2Kg mais gordo )
Distância Total Percorrida: 70,29 km
Tempo Total Percorrido: 07H17M27S
Treino mais longo: 8,55 Km em 21 de Janeiro.
Velocidade média do mês: 160,68 M/m - 9,64 Km/h
Ritmo médio: 6:13 min/Km ( 4 segundos em média a menos que Dez/10 )
Dos 49 meses que pratico corrida, foi meu 14º melhor mês.

Em Janeiro participei de 1 Prova.
1 - 10 km Summer Run Jovem Pan – 2ª Edição - Praia Grande
Data : 23/01/2011
Distância : 10K ( Areia/Asfalto )
Relato da Corrida aqui.
Tempo Total : 01H08M45S
Ritmo Médio: 06:52 min/Km (PIOR PROVA EM TODAS AS CONTAGENS ATE O MOMENTO)
Colocação Geral: 669/1006
Link das fotos da 10 km Summer Run Jovem Pan – 2ª Edição - Praia Grande

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Água em excesso pode fazer mal

Cuidados redobrados com a hidratação no dia da prova, beber um gole de água a cada 20 minutos, não ignorar nenhum posto durante a corrida. Essas são algumas das recomendações que os corredores estão cansados de ouvir. Mas será que água em excesso também não faz mal?

O artigo publicado no The New England Journal of Medicine afirma que cerca de 13% dos atletas que correram a Maratona de Boston podem ter apresentado hiponatremia por causa da hiperidratação. Em outro estudo, foram registrados quatro casos, enquanto em Houston o número de corredores com o problema foi 21.

A hiponatremia nada mais é que a diminuição de sódio no organismo. Quando a pessoa transpira, além de água, perde também uma quantidade de sódio que, se não for reposto adequadamente, pode causar enjôo, perda de consciência, confusão mental e edemas. Se o atleta se hiperidrata, o sódio do corpo se dilui e a concentração de água e sódio fica desequilibrada. “A hiponatremia atinge o sistema nervoso central e o atleta pode apresentar convulsões, ficar em coma e até chegar à morte”, explica Hélio Ventura, médico especializado em Medicina Esportiva pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

O dr. Ventura conta que as recomendações eram outras há 30 anos. Dizia-se que quando o atleta sentia sede durante uma prova era porque o seu corpo estava desidratado. Hoje, a preocupação com o excesso de água é tão grande quanto com a falta dela. “A hiponatremia é potencialmente mais perigosa que a hipernatremia”, acredita André Pedrinelli, médico especialista em Ortopedia, Traumatologia e Medicina do Esporte da Faculdade de Medicina da USP.

Para André Pedrinelli, o maior erro cometido pelos atletas é o exagero. Portanto, deve-se equilibrar a ingestão de sódio com a de água e dar preferência para os isotônicos, que já têm a concentração balanceada entre esses dois componentes. Outro equívoco que acontece muito é o corredor exagerar na cafeína e nas massas antes da prova. “É preciso ficar atento com a quantidade de sal ingerida durante o jantar de massas antes da corrida. É comum o atleta comer alimentos com pouco sal, e isso deve ser evitado”, alerta Ventura.

Como saber a quantidade certa?
É possível saber qual a quantidade correta de líquido que o corredor deve ingerir em determinado tempo de esforço. O ideal é fazer uma avaliação detalhada com acompanhamento médico, mas dá para saber aproximadamente o que o corpo gasta e não exagerar nos líquidos.

O conselho do dr. Ventura é que o atleta se pese antes e depois de um treino para saber quanto foi a perda de água, não esquecendo de subtrair a quantidade de líquido que ele ingeriu durante esse treino. Com esse peso em mãos, dá para saber aproximadamente quanto o seu corpo gastou e evitar um exagero na hora de se hidratar para uma prova. Vale lembrar que esse teste não substitui a avaliação física, que é mais aconselhada.

Outra forma de prevenir a hiponatremia é dosar a água e os alimentos que contenham sódio. Se o atleta não gostar de isotônicos, por exemplo, é importante ingerir alimentos que tenham teor razoável de sal para não desequilibrar o organismo.

Por Odara Gallo
By HAppy