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Giba Angelucci Junior
junior.angelucci@gmail.com

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Tendão Patelar ! Estou de molho :(

Salve pessoal.
Sexta Feira passad passei no ortopedista para verificar meu joelho, que as vezes num pós treino ou quando muito tempo numa mesma posição ficava doendo, mas nada que me matasse de dor, mas havia aquele incomodo.
Bom após chapas, exames , analises e por ai vai, fui diagnosticado ...... inicio de tendinite no tendão patelar ...... e por Graça de Deus esta no inicio....
Bom terei de fazer 10 sessões de fisioterapia, envolvendo alogamentos e exercicios de fortalecimento da musculatura de suporte ao joelho, e em quanto isso, corridas só corridinhas ....... Melhor assim, melhor tratar antes de piorar. então vamos lá.... ao menos 15 dias de molho.
Para que possamos dimencionar melhor o post encontrei algum material sobre o assunto que achei bem interessante e resolvi compartilhar com os meus amigos e visitantes deste Blog..

Segue :

1) Matéria WebRun
O tendão patelar, que também pode ser chamado de ligamento patelar (ou ligamento da patela, que é o nome atual aceito pelos anatomistas) é local relativamente comum de lesões em atletas. Os esportes mais relacionados às lesões do tendão patelar são aqueles que geralmente envolvem saltos, como voleibol, basquetebol e algumas modalidades do atletismo. Devido à isso, a lesão do tendão patelar por trauma repetitivo recebeu o nome genérico de "joelho do saltador" (ou jumper's knee, em inglês). Mas essas lesões não são exclusividade desses esportes e ocorrem também em outras atividades, como corrida, futebol e tênis.

Para entender um pouco mais, o tendão patelar é a estrutura do joelho que liga a patela à tíbia. Faz parte do que é chamado mecanismo extensor do joelho, juntamente com o músculo anterior da coxa (quadríceps) e seu tendão e a própria patela. Com a contração do quadríceps, e com a integridade de todas essas estruturas, ocorre a extensão da perna.

As lesões do tendão patelar fazem parte de um grupo maior de doenças que causam o que os ortopedistas chamam de "dor anterior do joelho". Dessa forma, o atendimento médico visa o diagnóstico clínico da doença específica responsável pela dor do esportista. Basicamente, as lesões do tendão patelar são as tendinopatias ("tendinites"), com fases diferentes de gravidade, as rupturas parciais e as rupturas totais.

Tendinopatias leves, ou iniciais, podem causar um discreto espessamento do tendão e alteração de sua textura. Na medida em que a doença progride, o espessamento e a alteração da substância do tendão aumentam, e surgem alterações degenerativas (tendinose) acompanhadas ou não de calcificações. Geralmente as lesões ocorrem na porção proximal do tendão, ou seja, logo abaixo da sua origem na patela.

Nas fases mais avançadas dessa doença, surgem rupturas parciais no interior do tendão, que juntamente com as alterações teciduais, enfraquecem-no. Nesta fase o tendão lesionado já não possui a mesma resistência física (mecânica) que um tendão saudável. A maior complicação que pode ocorrer nesta lesão é a ruptura completa do tendão. Nesta situação há descontinuidade total das fibras e a ligação entre a patela e a tíbia se perde e o mecanismo extensor perde a sua função.

Tipos de exames
Os exames de imagem são excelentes para auxiliar os médicos no diagnóstico diferencial da dor anterior do joelho, especialmente as lesões do tendão patelar. Radiografias podem ter alguma utilidade no diagnóstico nas lesões do tendão patelar se demonstrarem calcificações ou espessamento na sua região e, nos casos de ruptura completa, se demonstrarem a patela deslocada superiormente, com ou sem fratura do seu pólo inferior.

Inegavelmente são a ultra-sonografia (US) e a ressonância magnética (RM) os dois métodos mais indicados para a avaliação desses atletas. Ambas podem detectar um espessamento heterogêneo do tendão, com ou sem focos de rupturas parciais. Pessoalmente, acho que a RM é superior à US na distinção entre áreas de degeneração e pequenas rupturas no interior de um tendão muito alterado e na avaliação da extensão de rupturas parciais. Ambos os métodos são excelentes para fazer um acompanhamento evolutivo da lesão.

O fato de o tendão ser superficial e grande facilita a sua avaliação pela US. Ainda assim, a RM é um exame mais completo. E isso se justifica na capacidade que a RM tem de avaliar a articulação do joelho como um todo. Além de estudar muito bem o tendão patelar, a RM avalia outras estruturas que podem apresentar lesão, provendo informações para o diagnóstico diferencial. Afinal, como mencionado anteriormente, há outras doenças ou lesões que podem simular os sintomas do tendão patelar, como condromalácia patelar, inflamação da gordura infra-patelar (de Hoffa), doença de Osgood-Schlatter, bursites e osteoartrose patelo-femural.

Ao receber um relatório de RM, o médico do atleta terá muitas informações para completar o diagnóstico clínico e iniciar o tratamento específico. E se a lesão já for conhecida, com um exame de controle, ele saberá como está a sua evolução, e poderá orientar o atleta de forma prevenir (ou pelo menos tentar) que a lesão progrida como, por exemplo, para uma ruptura total.

Concluindo, a RM é uma excelente ferramenta a serviço da medicina esportiva para o diagnóstico inicial de doenças do joelho, especialmente a lesão do tendão patelar, porque permitirá diagnosticá-la, graduá-la e diferenciá-la de outras alterações. Ao fazer o acompanhamento da lesão, fornecerá informações úteis para a prevenção de complicações.

Por : Dr. Milton Miszputen
Consultor Webrun da seção Radiologia Esportiva. É Médico radiologista músculo esquelético, com graduação e residência de Radiologia na UNIFESP/Escola Paulista de Medicina. Título de especialista em Diagnóstico por Imagem pelo Colégio Brasileiro de Radiologia. É membro do Setor de Músculo-Esquelético do Depto. de Diagnóstico por Imagem e do CETE, ambos da UNIFESP/Escola Paulista de Medicina. Atende na Clínica CURA. Tel.: (11) 3056-4707. Site Radiologia do Esporte: http://www.radiologiadoesporte.com.br/

2) Exercicios para melhorar sua dor no Joelho.
Por : JORGE CERQUEIRA ( http://jmaratona.blogspot.com/ )....
O material deste post indicado pelo Cirurgião Ortopedista Dr. André Vilela, do Instituto Niso Basini Ortopedia, Fisioterapia e Reabilitação Desportiva.

Sds a todos
Bons Treinos, a quem esta podendo heheheh

2 comentários:

Ernani disse...

Melhoras pra você meu caro Giba

Jorge Cerqueira Souza Filho disse...

Meu amigo Giba, boa noite, que pena que isto veio acontecer com vc, desejo a vc uma ótima recuperação e tenha paciência que logo, logo, vc estará novinho na pista correndo. Também estou triste acabei sentindo uma dor no lado do joelho esquerdo e o médico me vetou a correr longas distâncias por enquanto...o médico me mandou reduzir a quilometragem, então estou correndo na grama um dia sim outro não, mais estou querendo parar um pouco para que melhore logo o joelho o problema é o seguinte quando eu caminho ou ando de bike ou aperto o joelho não dói nada, mais quando eu começo a correr depois de uns 15minutos a dor aparece é muito ruim ficar parado, mais paciencia né vamos ver o que a ressonancia diz.
Um abraço,

Jorge Cerqueira
www.jmaratona.blogspot.com