Atletas e não atletas de ambos os sexos e de todas as idades estão sujeitos a lesões, que podem ter causa congênita ou por traumas. A evolução da tecnologia da medicina esportiva tem elevado os percentuais de cura dos problemas de joelho em cerca de 90% dos casos.
A boa notícia vem com o advento da ressonância magnética, para o diagnóstico preciso da gravidade da lesão e, também, com os procedimentos e equipamentos cirúrgicos, como a artroscopia (procedimento minimamente invasivo, uma espécie de vídeocirurgia, que permite visualizar precisamente as lesões nos tendões e articulações, além de tratá-las e prevenir a evolução das mesmas), que fazem com que os índices de cura elevem-se significativamente (em torno de 90% dos casos). Contudo, é preciso salientar a importância da fisioterapia no processo de recuperação das lesões de joelho que dependem de intervenção cirúrgica. A fisioterapia é tão fundamental quanto a cirurgia, e é indispensável para o sucesso do tratamento.
Ao contrário do que muitos imaginam, as lesões de joelho são bastante comuns e não são provocadas apenas por traumas, podem ser também congênitas. Além disso, não são apenas os atletas profissionais ou amadores que correm o risco de adquirir uma lesão no joelho, os não-atletas também desenvolvem problemas variados na articulação. Por exemplo, cerca de 30% das crianças com idade a partir de três anos apresentam alguma deformidade de joelho, cuja principal causa é a genética. Ou seja, são hereditários!
Os problemas congênitos mais comuns e que se manifestam por volta dos três ou quatro anos de idade, são as chamadas deformidades dos joelhos varo (joelho para fora e perna para dentro, típico de cavaleiros), e dos joelhos valgo (joelho para dentro e perna para fora, joelho em “X”). Vale salientar que, o joelho varo pode ser causado também pelo raquitismo – deficiência de vitamina D. É importante chamar a atenção das mães para este tipo de problema, já que hoje existem ferramentas na medicina que possibilitam o tratamento adequado, com excelentes resultados.
Falemos agora sobre os traumas: os chamados traumas diretos são na articulação e os indiretos quando provocam entorses. Entretanto, podem acontecer lesões isoladas ou combinadas e as mais comuns são: a lesão cruzado anterior (LCA – que afeta o ligamento cruzado anterior, responsável pela estabilidade do joelho “anteriormente”, não permitindo o movimento para frente) e a lesão menisco medial (LMM). As mais graves, porém, são as combinadas entre LCA e LCP (lesão cruzado posterior – que afeta o ligamento posterior, responsável pela estabilidade do joelho “posteriormente”, não permitindo o movimento para trás), mais ligamentos colaterais, localizados nas laterais do joelho, responsáveis pela estabilidade lateral e medial da articulação.
O diagnóstico das lesões causadas por traumas pode ser clínico, com exame de ressonância nuclear magnética e algumas vezes por via artroscópica (quando a cavidade articular é analisada com a ajuda de um aparelho especial chamado artroscópio).
As lesões meniscais e de cartilagem (chamadas condrais) evoluem muito bem com a artroscopia, pois é considerada menos agressiva e invasiva do que as cirurgias convencionais e possibilita a prevenção de lesões tardias graves como artrose precoce, além de permitir recuperação mais rápida.
Os atletas estão mais sujeitos a lesões, dependendo da modalidade esportiva. Os surfistas, por exemplo, sofrem mais com meniscos e ligamentos rompidos devido à força aplicada em uma manobra, quando o joelho é forçado a um movimento brusco de rotação. No voleibol, os saltos constantes e a impulsão vertical provocam lesões na articulação do joelho e tornozelo.
Os ciclistas reclamam com freqüência de dor nos membros inferiores e isso se deve, geralmente, a lesões provocadas pela inadequação das dimensões da bicicleta ao corpo do atleta. Além destas peculiaridades, as variações anatômicas de quem pedala, a intensidade, a forma de treinamento e a duração dos treinos também são responsáveis pelo problema.
O preparo físico e muscular é importantíssimo, tanto para atletas como não atletas. Alongar, caminhar, fazer teste ergométrico periodicamente e manter o peso, através de uma alimentação balanceada são alguns dos procedimentos que devem fazer parte da rotina de todos. É a melhor forma de manter uma vida saudável e livre de lesões!
Já para os atletas profissionais, a exigência de preparo físico é muito maior e mais freqüente. Mesmo assim, o calendário exaustivo dos campeonatos em grande parte das modalidades favorece o aparecimento das lesões, apesar de todos os cuidados dos técnicos e comissões esportivas. O aumento da incidência de lesões no joelho tem sido constatado em adolescentes, jovens, homens acima de 45 anos e mulheres, estas últimas porque estão cada vez mais praticando esporte.
Será um grande prazer destacar aqui nesse espaço, novas técnicas de diagnóstico, como prevenir as lesões e quais os cuidados iniciais no caso em que as lesões eventualmente ocorram.
Não esqueça, o mais importante é saber se movimentar com saúde!
A boa notícia vem com o advento da ressonância magnética, para o diagnóstico preciso da gravidade da lesão e, também, com os procedimentos e equipamentos cirúrgicos, como a artroscopia (procedimento minimamente invasivo, uma espécie de vídeocirurgia, que permite visualizar precisamente as lesões nos tendões e articulações, além de tratá-las e prevenir a evolução das mesmas), que fazem com que os índices de cura elevem-se significativamente (em torno de 90% dos casos). Contudo, é preciso salientar a importância da fisioterapia no processo de recuperação das lesões de joelho que dependem de intervenção cirúrgica. A fisioterapia é tão fundamental quanto a cirurgia, e é indispensável para o sucesso do tratamento.
Ao contrário do que muitos imaginam, as lesões de joelho são bastante comuns e não são provocadas apenas por traumas, podem ser também congênitas. Além disso, não são apenas os atletas profissionais ou amadores que correm o risco de adquirir uma lesão no joelho, os não-atletas também desenvolvem problemas variados na articulação. Por exemplo, cerca de 30% das crianças com idade a partir de três anos apresentam alguma deformidade de joelho, cuja principal causa é a genética. Ou seja, são hereditários!
Os problemas congênitos mais comuns e que se manifestam por volta dos três ou quatro anos de idade, são as chamadas deformidades dos joelhos varo (joelho para fora e perna para dentro, típico de cavaleiros), e dos joelhos valgo (joelho para dentro e perna para fora, joelho em “X”). Vale salientar que, o joelho varo pode ser causado também pelo raquitismo – deficiência de vitamina D. É importante chamar a atenção das mães para este tipo de problema, já que hoje existem ferramentas na medicina que possibilitam o tratamento adequado, com excelentes resultados.
Falemos agora sobre os traumas: os chamados traumas diretos são na articulação e os indiretos quando provocam entorses. Entretanto, podem acontecer lesões isoladas ou combinadas e as mais comuns são: a lesão cruzado anterior (LCA – que afeta o ligamento cruzado anterior, responsável pela estabilidade do joelho “anteriormente”, não permitindo o movimento para frente) e a lesão menisco medial (LMM). As mais graves, porém, são as combinadas entre LCA e LCP (lesão cruzado posterior – que afeta o ligamento posterior, responsável pela estabilidade do joelho “posteriormente”, não permitindo o movimento para trás), mais ligamentos colaterais, localizados nas laterais do joelho, responsáveis pela estabilidade lateral e medial da articulação.
O diagnóstico das lesões causadas por traumas pode ser clínico, com exame de ressonância nuclear magnética e algumas vezes por via artroscópica (quando a cavidade articular é analisada com a ajuda de um aparelho especial chamado artroscópio).
As lesões meniscais e de cartilagem (chamadas condrais) evoluem muito bem com a artroscopia, pois é considerada menos agressiva e invasiva do que as cirurgias convencionais e possibilita a prevenção de lesões tardias graves como artrose precoce, além de permitir recuperação mais rápida.
Os atletas estão mais sujeitos a lesões, dependendo da modalidade esportiva. Os surfistas, por exemplo, sofrem mais com meniscos e ligamentos rompidos devido à força aplicada em uma manobra, quando o joelho é forçado a um movimento brusco de rotação. No voleibol, os saltos constantes e a impulsão vertical provocam lesões na articulação do joelho e tornozelo.
Os ciclistas reclamam com freqüência de dor nos membros inferiores e isso se deve, geralmente, a lesões provocadas pela inadequação das dimensões da bicicleta ao corpo do atleta. Além destas peculiaridades, as variações anatômicas de quem pedala, a intensidade, a forma de treinamento e a duração dos treinos também são responsáveis pelo problema.
O preparo físico e muscular é importantíssimo, tanto para atletas como não atletas. Alongar, caminhar, fazer teste ergométrico periodicamente e manter o peso, através de uma alimentação balanceada são alguns dos procedimentos que devem fazer parte da rotina de todos. É a melhor forma de manter uma vida saudável e livre de lesões!
Já para os atletas profissionais, a exigência de preparo físico é muito maior e mais freqüente. Mesmo assim, o calendário exaustivo dos campeonatos em grande parte das modalidades favorece o aparecimento das lesões, apesar de todos os cuidados dos técnicos e comissões esportivas. O aumento da incidência de lesões no joelho tem sido constatado em adolescentes, jovens, homens acima de 45 anos e mulheres, estas últimas porque estão cada vez mais praticando esporte.
Será um grande prazer destacar aqui nesse espaço, novas técnicas de diagnóstico, como prevenir as lesões e quais os cuidados iniciais no caso em que as lesões eventualmente ocorram.
Não esqueça, o mais importante é saber se movimentar com saúde!
Por. Prof. Dr. Joaquim Grava, CRM 32964, é médico ortopedista, especializado em Medicina Esportiva pela Universidade de São Paulo – USP. Médico da Seleção Brasileira de Futebol Profissional (1998-2000). Chefe do departamento médico do Santos Futebol Clube (2005-2007). Chefe do departamento médico de futebol do Sport Club Corinthians Paulista, de 1979 a 2003 e novamente em 2007-2008.
Be HAppy
Um comentário:
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Muito bom o as dicas, showww. Uma certa vez eu treinando numa pista e um atleta conversando com outro e no diálogo um deles disse tênis eu posso comprar um montão mais o meu joelho não, por isso eu me cuido.
Bons treinos,
Um abraço,
Jorge Cerqueira
Ultramaratonista
www.jmaratona.blogspot.com
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