NASCIDOS PARA CORRER !!

Sejam bem vindos.
Espero que este Blog, possa trazer um bom conteúdo, se você chegou aqui é porque temos algo em comum: Amor a Corrida !
Giba Angelucci Junior
junior.angelucci@gmail.com

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Corrida para as mulheres pode ser divertida e ajudar a estética

Nos dias atuais, além de academias especializadas para mulheres, temos também as corridas femininas. Por isso, nada mais justo que falar sobre elas que, cada vez mais estão inseridas neste mundo running e agora que ainda temos um tempo para se preparar para o verão, é hora de colocar em prática os tão programados objetivos.
As mulheres são as que mais se programam para ter mais qualidade de vida e, dentro desses objetivos, elas buscam a estética, a beleza mas, principalmente, EMAGRECER. A corrida é uma grande aliada nessas horas e é a primeira a ser colocada na rotina diária. Mas muita calma. Deve-se começar devagar. A maior parte quer sair correndo de uma vez. Porém, é necessária uma programação e principalmente uma adaptação. Sem isso, além de lesões, a prática se torna chata e a vontade passa na mesma rapidez que ela apareceu. Assim, na maioria dos casos o ideal seria começar caminhando e, para aquelas que não são totalmente sedentárias, alternar a corrida com a caminhada. Lembrando sempre que o horário do treino também é muito importante: o ideal seria pela manhã bem cedo ou final da tarde, uma vez que no verão os dias são extremamente quentes. Finalizando, com a roupa adequada: shorts, camiseta leve ou regata, tênis ideal, boné e até óculos de sol.
Já existem algumas corridas no ano específicas só para mulheres e o mais divertido disso tudo é que a maior parte delas está lá pelo simples fato de completar o percurso, sem pressa, sem aperto e sem competir, apenas se divertir… E mulheres, lembrem-se: IMPOSSIBLE IS NOTHING!!!
Marcos Paulo Reis

terça-feira, 17 de novembro de 2009

O Pé

Nosso pé é uma complexa combinação mecânica, estrutural e de força. “Construído” para suportar e sustentar enormes pressões, ele ainda tem que proporcionar flexibilidade e resistência.
Realmente nossos pés são verdadeiras maquinas de engenharia, dado a sua complexidade e importância.
Os pés e a forma com que realizamos nossa pisada são tão importantes que qualquer movimento errado, falta de técnica e ou calçado inadequado, podem gerar um excessivo gasto energético, uma diminuição de velocidade e até futuras lesões.
O pé em movimento se transforma em um verdadeiro mata-borrão que vai rolando, partindo do calcanhar até a extremidade dos dedos, seguindo pelo meio pé até ao final da passada, quando a parte anterior do pé, auxiliada pôr todas a energia acumulada, empurra o chão para trás impulsionando o corpo para frente de maneira a liberar toda a descarga de energia contida neste movimento. Movimento este rotineiro e comum, mas se analisado em detalhes revela uma perfeição impressionante. Cada ângulo e cada gesto tem que ser harmônico e perfeito, tudo em uma combinação de força, estabilidade e flexibilidade.
Sem esta “perfeição”, nosso pé se choca com o solo, e obriga outras partes de nosso corpo a absorver o impacto, gerando um “stress” músculo-esquelético, desnecessário.

O movimento correto de nossa pisada é:
No calcanhar quando ocorre a maior absorção do impacto, depois passa para o meio pé onde ocorre a fase de rolagem e distribuição de carga, finalizando com a impulsão no ante pé, onde a o desprendimento dos dedos. Tudo isso ocorre de maneira automática, natural, porem deve-se ser bem trabalhado para aqueles que pretendem iniciar ou prosseguir com suas corridas.

A engenharia dos pés
As contrações musculares ocorrem com as interligações entre ossos e músculos (realizada pelos ligamentos) e entre os ossos e articulações (realizadas pelos tendões).Os ligamentos mantêm os tendões em seus lugares e estabilizam as articulações. O mais longo deles é a fáscia plantar, formando um arco na sola do pé, do calcanhar aos dedos. Alongando-o ou contraindo-o, ela permite ao arco do pé se esticar ou se curvar, proporcionando equilíbrio e gerando tensão aos pés para iniciar os movimentos da caminhada. Ligamentos mediais na parte interior e ligamentos laterais na parte exterior dão estabilidade e permitem ao pé mover-se para cima e para baixo.

Lembrem-se!!! Cuidem de seus pés e não negligenciem o calçado especifico para você!!!
Pessoas com pés chatos são aquelas que tem pouca curvatura do arco plantar e devem usar tênis com maior controle de movimento e estabilidade.
Pessoas com pés normais possuem um arco plantar normal e podem usar tênis para pisada neutra.
Pessoas com pés cavos são propensos a pisada supinada e sua característica é de não ter boa eficiência na absorção de impacto. Desta forma necessitam de tênis com bom amortecimento.

Dedique um tempo para seus pés, treine a sua consciência corporal, sinta a sua pisada, a forma como seu pé chega ao solo e dispersa as energias, aprimore cada fase e condicione seu corpo a perceber cada gesto motor.
Até a próxima e bons treinos!
Prof° João Vicente de Moraes Neto
Diretor técnico Ecogym Road Runners Assessoria Esportiva

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Corra e ganhe disposição em seu dia-a-dia


Corrida: garanta um bom desempenho em sua rotina sem se esquecer dos cuidados com a saúde
São inúmeros os benefícios que a corrida traz. Emagrece, melhora a autoestima, garante disposição, aumenta o fôlego, exercita a cabeça e amplia o contato social, requisitos que fazem com que ela seja um hábito para muitas pessoas. No entanto, calçar um tênis e correr nas ruas e parques da cidade pode trazer consequências indesejadas à saúde. Por isso é necessária a consulta a um profissional de educação física. Aqui vão algumas dicas que não substituem uma orientação individualizada, mas são muito úteis para quem gosta de se cuidar.
Para começar, existem vários tipos de pisadas. Você sabe qual é a sua? Caso a resposta seja não, o melhor é escolher um tênis de pisada neutra. Informe-se com um ortopedista, pois na maioria das vezes, quem vende o calçado não tem a informação correta do modelo ideal. Procure uma loja especializada ou pesquise informações em sites antes de efetuar a compra. Para obter bons resultados, é importante começar também por uma avaliação médica, de preferência com um cardiologista.
Agora vamos vestir um traje de corrida? Sempre dê preferência a tecidos leves, pois eles absorvem o suor e secam facilmente. Exclua a ideia de roupa para suar, porque você estará perdendo líquidos e poderá se desidratar. A sua pele precisa respirar! Não se esqueça de um boné para não deixar o suor escorrer pelo rosto ou abusar do sol.
Uma alimentação leve (barra de cereal ou fruta) é recomendada antes da corrida. Correr sem se alimentar pode baixar o nível de glicose no sangue e causar tonturas, além de outras consequências.
Planejamento
E o programa de corrida? Aí esta uma boa pergunta que nem sempre é levada em consideração. Veja como você se classifica: 1 – sedentário (não faz exercício há muito tempo); 2 – moderadamente ativo (caminha, faz atividade 30 minutos duas ou três vezes por semana); ou 3 – ativo (pratica regularmente atividade física). No primeiro caso, para iniciar seu programa, você deve alternar caminhadas e corridas leves de, no máximo, cinco minutos, durante 20 a 30 minutos, duas vezes por semana, nas primeiras três a cinco semanas. Já no segundo caso você pode aumentar a corrida, ainda alternando com a caminhada, para dez minutos num máximo de 30 a 40 minutos, para duas a três vezes por semana.
Pronto para iniciar? Então se alongue durante cerca de dez minutos, faça exercícios básicos, dando ênfase para a panturrilha, quadríceps e posteriores das pernas. Existe muita controvérsia sobre o alongamento antes da prática da atividade física, mas a minha experiência de 25 anos, inclusive com atletas de alto rendimento, indica que este é o melhor caminho para prevenir lesões e preaquecer a musculatura.
Se você pratica regularmente alguma atividade física que não seja a corrida, atenção: exercícios físicos específicos requerem musculatura adequada. Você até pode ter capacidade aeróbia, mas com certeza não tem musculatura para começar com tudo! Muito cuidado no início, seja gradativo em volume e intensidade.
Acabou de correr? Então alongue! Pelo menos 15 minutos para “soltar” a musculatura e ajudar a metabolizar o ácido lático, que é o resíduo da contração muscular e o responsável pelas “dores do dia seguinte”. Não se esqueça de beber muita água depois da corrida e caso você demore para fazer uma refeição, consuma uma barra de proteína ou uma fruta para repor as energias. Lembre-se que todo programa de corrida deve ser acompanhado de um planejamento de musculação para reforçar a musculatura e prevenir lesões futuras.

Por. Alvaro Flumignan Paoliello - CREF 0090059-G/SP, é educador físico, Coordenador de Implantação de Novas Unidades e do Departamento Aquático do Pelé Club, foi técnico de natação, angariando expressivos resultados com os atletas treinados, tendo no currículo a conquista de um vice-campeonato mundial juvenil, além de diversos campeonatos estaduais e brasileiros e também foi palestrante convidado na 1ª Convenção da AEA (Aquatic Exercise Association) no Brasil (2006).


Be Happy

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Vai correr? Cuidado com os joelhos!


Atletas e não atletas de ambos os sexos e de todas as idades estão sujeitos a lesões, que podem ter causa congênita ou por traumas. A evolução da tecnologia da medicina esportiva tem elevado os percentuais de cura dos problemas de joelho em cerca de 90% dos casos.
A boa notícia vem com o advento da ressonância magnética, para o diagnóstico preciso da gravidade da lesão e, também, com os procedimentos e equipamentos cirúrgicos, como a artroscopia (procedimento minimamente invasivo, uma espécie de vídeocirurgia, que permite visualizar precisamente as lesões nos tendões e articulações, além de tratá-las e prevenir a evolução das mesmas), que fazem com que os índices de cura elevem-se significativamente (em torno de 90% dos casos). Contudo, é preciso salientar a importância da fisioterapia no processo de recuperação das lesões de joelho que dependem de intervenção cirúrgica. A fisioterapia é tão fundamental quanto a cirurgia, e é indispensável para o sucesso do tratamento.
Ao contrário do que muitos imaginam, as lesões de joelho são bastante comuns e não são provocadas apenas por traumas, podem ser também congênitas. Além disso, não são apenas os atletas profissionais ou amadores que correm o risco de adquirir uma lesão no joelho, os não-atletas também desenvolvem problemas variados na articulação. Por exemplo, cerca de 30% das crianças com idade a partir de três anos apresentam alguma deformidade de joelho, cuja principal causa é a genética. Ou seja, são hereditários!
Os problemas congênitos mais comuns e que se manifestam por volta dos três ou quatro anos de idade, são as chamadas deformidades dos joelhos varo (joelho para fora e perna para dentro, típico de cavaleiros), e dos joelhos valgo (joelho para dentro e perna para fora, joelho em “X”). Vale salientar que, o joelho varo pode ser causado também pelo raquitismo – deficiência de vitamina D. É importante chamar a atenção das mães para este tipo de problema, já que hoje existem ferramentas na medicina que possibilitam o tratamento adequado, com excelentes resultados.
Falemos agora sobre os traumas: os chamados traumas diretos são na articulação e os indiretos quando provocam entorses. Entretanto, podem acontecer lesões isoladas ou combinadas e as mais comuns são: a lesão cruzado anterior (LCA – que afeta o ligamento cruzado anterior, responsável pela estabilidade do joelho “anteriormente”, não permitindo o movimento para frente) e a lesão menisco medial (LMM). As mais graves, porém, são as combinadas entre LCA e LCP (lesão cruzado posterior – que afeta o ligamento posterior, responsável pela estabilidade do joelho “posteriormente”, não permitindo o movimento para trás), mais ligamentos colaterais, localizados nas laterais do joelho, responsáveis pela estabilidade lateral e medial da articulação.
O diagnóstico das lesões causadas por traumas pode ser clínico, com exame de ressonância nuclear magnética e algumas vezes por via artroscópica (quando a cavidade articular é analisada com a ajuda de um aparelho especial chamado artroscópio).
As lesões meniscais e de cartilagem (chamadas condrais) evoluem muito bem com a artroscopia, pois é considerada menos agressiva e invasiva do que as cirurgias convencionais e possibilita a prevenção de lesões tardias graves como artrose precoce, além de permitir recuperação mais rápida.
Os atletas estão mais sujeitos a lesões, dependendo da modalidade esportiva. Os surfistas, por exemplo, sofrem mais com meniscos e ligamentos rompidos devido à força aplicada em uma manobra, quando o joelho é forçado a um movimento brusco de rotação. No voleibol, os saltos constantes e a impulsão vertical provocam lesões na articulação do joelho e tornozelo.
Os ciclistas reclamam com freqüência de dor nos membros inferiores e isso se deve, geralmente, a lesões provocadas pela inadequação das dimensões da bicicleta ao corpo do atleta. Além destas peculiaridades, as variações anatômicas de quem pedala, a intensidade, a forma de treinamento e a duração dos treinos também são responsáveis pelo problema.
O preparo físico e muscular é importantíssimo, tanto para atletas como não atletas. Alongar, caminhar, fazer teste ergométrico periodicamente e manter o peso, através de uma alimentação balanceada são alguns dos procedimentos que devem fazer parte da rotina de todos. É a melhor forma de manter uma vida saudável e livre de lesões!
Já para os atletas profissionais, a exigência de preparo físico é muito maior e mais freqüente. Mesmo assim, o calendário exaustivo dos campeonatos em grande parte das modalidades favorece o aparecimento das lesões, apesar de todos os cuidados dos técnicos e comissões esportivas. O aumento da incidência de lesões no joelho tem sido constatado em adolescentes, jovens, homens acima de 45 anos e mulheres, estas últimas porque estão cada vez mais praticando esporte.
Será um grande prazer destacar aqui nesse espaço, novas técnicas de diagnóstico, como prevenir as lesões e quais os cuidados iniciais no caso em que as lesões eventualmente ocorram.
Não esqueça, o mais importante é saber se movimentar com saúde!


Por. Prof. Dr. Joaquim Grava, CRM 32964, é médico ortopedista, especializado em Medicina Esportiva pela Universidade de São Paulo – USP. Médico da Seleção Brasileira de Futebol Profissional (1998-2000). Chefe do departamento médico do Santos Futebol Clube (2005-2007). Chefe do departamento médico de futebol do Sport Club Corinthians Paulista, de 1979 a 2003 e novamente em 2007-2008.


Be HAppy

Guerra do tênis

Resultado de nove meses e 35 mil páginas de argumentações, o processo antidumping que sobretaxou o calçado importado da China para proteger a produção brasileira deflagrou uma guerra na indústria nacional. Grandes fabricantes de material esportivo, liderados por Nike e Adidas, protestam contra a medida, que apontam como prejudicial ao consumidor local.
No centro da discussão, estão os chamados os calçados esportivos mais sofisticados e caros, também chamados de tênis de alta performance. Fabricantes globais, Nike, Adidas, Puma e Asics formaram há dois anos uma entidade, a Abramesp, para tentar excluir da taxação os tênis de maior valor fabricados no Exterior e vendidos no mercado brasileiro.
"Não há dumping no segmento esportivo, que é um mercado complexo, diferentemente do que ocorre com sapatos de couro e nas sandálias femininas" afirma Marcelo Ferreira, presidente da Abramesp e também presidente da Adidas no Brasil.
Nos bastidores, insinuações de criação de reserva de mercado
Enquanto a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) denuncia irregularidades na importação de cerca de 22,6 milhões de pares de calçados da China, que teria ceifado 42 mil empregos no setor no último trimestre do ano passado, as marcas globais de tênis garantem que os produtos que trazem de fora, por serem mais caros, não fazem concorrência ao calçado nacional. São os tênis com sistema de amortecimento para a prática de modalidades esportivas específicas, cuja tecnologia não existe no Brasil. Seriam cerca de 3,5 milhões de pares importados a cada ano, cujo preço médio, entre US$ 14 e US$ 15, está muito acima do preço do produto asiático, de US$ 3 a US$ 4.
Com a aprovação da sobretaxa de US$ 12,47 ao preço do par importado da China, o clima entre os dois grupos azedou de vez. Nos bastidores, circulam insinuações de que o presidente da Abicalçados, Milton Cardoso, estaria agindo para criar reserva de mercado para o grupo Vulcabras/Azaleia, do qual é diretor-superintendente.
"Estão querendo personalizar para enfraquecer a discussão, porque, na verdade, até agora, em todo o processo, não foi apresentada uma só prova, só falsidades" rebate Cardoso.
A Abicalçados afirma estar protegendo o país a concorrência predatória, uma vez que a China subsidia fortemente a produção, paga baixos salários, além de manter a moeda local, o yuan, artificialmente subvalorizada em relação ao dólar. A Abramesp, cujos associados informam produzir no Brasil, 60% dos calçados e 80% dos produtos têxteis vendidos no mercado doméstico, critica o protecionismo e diz que as empresas locais demitiram em algumas regiões para abrir vagas no Nordeste, onde recebem incentivos ficais dos governos.
Por: LÚCIA RITZEL
lucia.ritzel@zerohora.com.br
www.zerohora.com.br
www.playteam.com.br

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Variando os tipos de piso

Variar o tipo de piso nos seus treinos de corrida alem de motivador é uma maneira excelente de melhorar seu condicionamento físico e aprimorar sua técnica. Essa variação nos permite sair da rotina, conhecer novos locais de treinamento e experimentar estímulos diferentes durante nossas sessões de treinos. Abaixo estão os principais tipos de piso e alguns comentários sobre cada um deles.
Concreto: Este tipo de piso junto do de cerâmica não devem ser utilizados para correr, pois não tem nenhum tipo de amortecimento, e todo impacto é retornado direto para o corpo.
Asfalto: Este tipo de piso proporciona um nível de amortecimento leve. O asfalto é o piso que normalmente todos os corredores de rua utilizam para seus treinos e participam das provas. O ideal seria treinar neste tipo de piso no máximo 3 vezes na semana, não mais que isso.
Terra: Este tipo de piso proporciona um nível bom de amortecimento, inclusive com ótima relação de resposta ação/reação. Pode-se treinar 2 ou 3 vezes por semana neste tipo de piso.
Grama: Este tipo de piso proporciona um excelente amortecimento, indicado para treinos de técnica e educativos, alem de longos e rodagem. Pode-se treinar de 2 a 3 vezes por semana neste tipo de piso.
Areia: Este tipo de piso proporciona um excelente amortecimento. Na areia fofa pode-se trabalhar a força e a resistência muscular de maneira natural. A areia mais dura é excelente para treinos de rodagem, tiros e educativos. Quando se tem a combinação das duas podem-se realizar treinos de Fartleck utilizando-se da areia dura para velocidade e ou recuperação e a areia fofa para resistência e ou força. A areia fofa não é recomendado treinar mais que 1 vez na semana, salvo treinamentos específicos.
Esteira: Este tipo de equipamento tem piso que proporciona excelente amortecimento. Apesar das diferenças entre treinar na esteira e correr na rua, o uso deste equipamento pode ser utilizado duas vezes na semana sem que comprometa a especificidade do treinamento do corredor de rua.

Por Prof° João Vicente de Moraes Neto
Diretor técnico Ecogym Road Runners Assessoria Esportiva
Be Happy

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Cuidados com a coluna podem evitar Hérnia de Disco em corredores


A corrida pode representar um risco maior para os novos corredores que não estão fisicamente preparados para o esporte”,
Segundo especialistas da coluna, 30% dos paulistanos (cerca de 12 milhões de pessoas), entre homens, mulheres, jovem e idosos, sofrem de dores crônicas de coluna e apresentam Hérnia de Disco. Este grande índice deve-se à rotina da metrópole de muito trabalho, pouca atividade física, fadiga muscular, sobrepeso, e outros.Mas o que é a Hérnia de Disco?Dor crônica na coluna são aquelas dores que nunca passam, sempre estão ali, seja com maior ou menor intensidade sempre provoca certo desconforto. O estágio mais avançado da dor de coluna crônica é quando surge a Hérnia - que é o desgaste total ou parcial do "amortecedor" que existe entre os discos-ossos da coluna, que causa dor aguda devido à pressão que o osso desajustado passa a fazer sobre os nervos da região.A corrida é um dos esportes mais procurados por quem quer ficar com o corpo em forma e melhorar o condicionamento físico. Praticada por atletas experientes e principalmente por amadores, o exercício precisa ser bem orientado para não causar prejuízos à saúde, como uma possível hérnia de disco.Vários fatores podem levar o atleta a sentir dor na coluna vertebral, são eles: fraqueza e encurtamento muscular, lesões antigas dos membros inferiores, tênis inadequado, treinos em superfícies irregulares e rígidas (a grama é melhor que o asfalto e este melhor que a calçada) e, principalmente, a falta de supervisão de um professor de educação física.“Uma dica importante: a corrida passa a ser um risco maior para os novos corredores que não estão fisicamente preparados para o esporte. Por isso, é preciso ter uma boa estrutura muscular e saber usar bem o músculo transverso do abdômen e os demais músculos posturais. Esses músculos darão suporte para que a coluna não sofra nenhum tipo de lesão, evitando assim uma hérnia de disco no futuro. Outra orientação importante seria um programa de mobilização das articulações vertebrais, que pode ser feito através da Osteopatia, técnica da Fisioterapia Manual”, explica Helder Montenegro, fisioterapeuta osteopata e fundador do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral.Mesmo com esse cuidado, algumas pessoas acabam passando por algum episódio de dor na coluna devido a uma predisposição genética. Segundo o fundador do ITC Vertebral, junto com o medo de ter que parar de praticar o esporte, vem a cirurgia. “Muitos atletas chegam ao consultório preocupados com o resultado de hérnia de disco, pois não querem passar por uma cirurgia e muito menos parar de correr.”Porém, uma pesquisa recente da Revista da Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos mostrou que apenas 10% das hérnias de disco necessitam de cirurgia para serem tratadas. Ou seja, tratamentos convencionais como a fisioterapia, medicamentos prescritos por um médico e exercícios físicos podem solucionar 90% das hérnias.Tratamento convencional combinado com exercíciosA Reconstrução Músculo-Articular da Coluna Vertebral - RMA Vertebral, tratamento aplicado pelo Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral, une o trabalho da fisioterapia manual com a tecnologia das mesas de tração e descompressão e do Stabilizer - equipamento que condiciona o paciente a usar o músculo transverso do abdômen, e exercícios de musculação. A união de todos esses fatores permite que o paciente não tenha mais dor e inicie um trabalho focado no fortalecimento dos músculos posturais.“Com a técnica RMA Vertebral, temos conseguido resultados equivalente a 87% dos casos resolvidos. Claro que isso só é possível se houver o comprometimento do paciente na manutenção do tratamento, ou seja, fazer exercícios como musculação e Pilates. Assim, se bem utilizado o músculo do transverso do abdômen, muitos corredores poderão voltar para as pistas”, explica Helder Montenegro, fisioterapeuta e fundador do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral.
A corrida vai gerar impacto na coluna. O ideal é tratar essas hérnias antes de continuar a praticar justamente uma modalidade de impacto. Procure um especialista de coluna. Neste período faça esportes sem impacto, RPG e fortaleça bastante sua musculatura paravertebral.

por Dr. Roberto Ranzini
Be Happy

Africano naturalizado nos EUA vence a Maratona de NY 2009


42 mil pessoas largaram na manhã desse domingo (1) para completar a tradicional Maratona de Nova York. O Brasil foi representado por Marílson Gomes dos Santos, mas o maratonista não conseguiu completar a prova e defender o seu título. Aparentemente o atleta não se sentiu bem após o quilômetrso 25.O campeão da Maratona de Nova York foi o americano Meb Keflezighi no tempo de 2h09min14. A segunda colocação ficou com o queniano Robert Cheruiyot, em 2h09min55, seguido por Jouab Gharib, do Marrocos (2h10min24).No início da prova masculina um grande pelotão se formou e seguiu assim até o quilômetro 10, quando o marroquino Bouramdane abriu um pouco mais e tomou a liderança. Logo atrás estava o queniano Patrick Makau. Essa foi a segunda maratona do atleta, que fez sua estréia na modalidade esse ano. Atrás dos dois estava o pelotão de elite composto por cerca de 10 atletas, entre eles Marílson Gomes dos Santos. Porém, no quilômetro 21, marca da meia maratona, o cenário da disputa mudou um pouco. O pelotão alcançou o marroquino e os atletas completaram, a meia em cerca de 1h06min.Por volta do quilômetro 24, Marílson, que até então acompanhou o pelotão, se distanciou dos primeiros colocados o que o deixou mais longe da briga pelo pódio. A definição da competição masculina só aconteceu no quilômetro 33, quando o queniano Robert Cheruiyot abriu e sozinho passou a liderar a prova junto com o atleta da Eritréia, naturalizado americano, Keflezighi. Ambos brigaram até o final pela primeira colocação, mas Keflezighi abriu nos últimos três quilômetros e faturou a prova. Há 27 anos nenhum americano vencia a competição de Nova York. O melhor brasileiro da competição foi o maratonista José Teles, ele ficou com décima sexta posição.Feminino - A largada da elite feminina aconteceu um pouco antes da masculina também em Staten Island, em Nova York. A favorita da competição, Paula Radcliffe, atual recordista da maratona (2h15min25), correu o tempo todo no pelotão principal e revezou a liderança com a francesa Daunay. Logo no início da competição a queniana Salina Kosgei escorregou e caiu. A japonesa Yuri, que vinha logo atrás também caiu, porém, a queniana conseguiu manter o ritmo e a japonesa ficou para trás.Nos últimos cinco quilômetros da prova, Paula Radcliffe, que venceu em 2004, 2007 e 2008, não conseguiu manter o ritmo e caiu para a quarta colocação. Assim a russa Ludimila Petrova, 41 anos, começou a puxar o pequeno pelotão. Ela é a etíope Derartu Tulu correram ombro a ombro até os momentos finais da maratona.Nos últimos metros, Tulu abriu e venceu a prova no tempo de 2h28min51. O segundo lugar foi para a russa Petrova em 2h28min59 seguida pela francesa Daunay e por Paula Radcliffe.


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