NASCIDOS PARA CORRER !!

Sejam bem vindos.
Espero que este Blog, possa trazer um bom conteúdo, se você chegou aqui é porque temos algo em comum: Amor a Corrida !
Giba Angelucci Junior
junior.angelucci@gmail.com

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Fibromialgia e Atividade Física

O que é fibromialgia !

O termo fibromialgia refere-se a uma condição dolorosa generalizada e crônica. É considerada uma síndrome porque engloba uma série de manifestações clínicas como dor, fadiga, indisposição, distúrbios do sono . No passado, pessoas que apresentavam dor generalizada e uma série de queixas mal definidas não eram levadas muito a sério. Por vezes problemas emocionais eram considerados como fator determinante desse quadro ou então um diagnóstico nebuloso de “fibrosite” era estabelecido. Isso porque acreditava-se que houvesse o envolvimento de um processo inflamatório muscular, daí a terminação “ite”. Atualmente sabe-se que a fibromialgia é uma forma de reumatismo associada à da sensibilidade do indivíduo frente a um estímulo doloroso. O termo reumatismo pode ser justificado pelo fato de a fibromialgia envolver músculos, tendões e ligamentos. O que não quer dizer que acarrete deformidade física ou outros tipos de seqüela. No entanto a fibromialgia pode prejudicar a qualidade de vida e o desempenho profissional, motivos que plenamente justificam que o paciente seja levado a sério em suas queixas. Como não existem exames complementares que por si só confirmem o diagnóstico, a experiência clínica do profissional que avalia o paciente com fibromialgia é fundamental para o sucesso do tratamento. A partir da década de 80 pesquisadores do mundo inteiro têm se interessado pela fibromialgia. Vários estudos foram publicados, inclusive critérios que auxiliam no diagnóstico dessa síndrome, diferenciando-a de outras condições que acarretem dor muscular ou óssea. Esses critérios valorizam a questão da dor generalizada por um período maior que três meses e a presença de pontos dolorosos padronizados. Diferentes fatores, isolados ou combinados, podem favorecer as manifestações da fibromialgia, dentre eles doenças graves, traumas emocionais ou físicos e mudanças hormonais. Assim sendo, uma infecção, um episódio de gripe ou um acidente de carro, podem estimular o aparecimento dessa síndrome. Por outro lado, os sintomas de fibromialgia podem provocar alterações no humor e diminuição da atividade física, o que agrava a condição de dor. Pesquisas têm também procurado o papel de certos hormônios ou produtos químicos orgânicos que possam influenciar na manifestação da dor, no sono e no humor. Muito se tem estudado sobre o envolvimento na fibromialgia de hormônios e de substâncias que participam da transmissão da dor. Essas pesquisas podem resultar em um melhor entendimento dessa síndrome e portanto proporcionar um tratamento mais efetivo e até mesmo a sua prevenção.

Exercício aeróbio para tratar a fibromialgia

"Mas Doutor, o senhor me manda fazer exercício físico, eu não agüento nem andar! Quanto mais correr, nadar"...
Qual médico que nunca ouviu essa frase? Qual profissional de educação física ou fisioterapeuta que nunca vivenciou esse drama?

A fibromialgia é uma doença real, com dores reais, não possuindo apenas caráter psíquico (apesar de por vezes iniciar-se com um quadro de depressão ou vir a desenvolver tal quadro com a doença) e, se não tratada adequadamente, pode causar uma significativa queda na qualidade de vida de seu portador. Ainda não tem cura e quando diagnosticada por exame clínico, o tratamento é normalmente farmacológico (antidepressivos, analgé-sicos, miorrelaxantes e etc), sono de qualidade e exercícios aeróbios. Os remédios têm o objetivo de amenizar os sintomas e promover o bem estar dos pacientes, permitindo-os que executem atividades físicas regulares que são fundamentais no tratamento da patologia.
Durante a solicitação de trabalho físico podemos perceber que os portadores da doença têm músculos fracos e que fadigam com facilidade, sendo indicados exercícios de alongamento, fortalecimento muscular e flexibilidade associados a exercícios aeróbios, ambos iniciando gradativamente e se possível numa intensidade que não gere ou gere dor suportável, onde a intensidade do exercício é aumentada progressivamente com o passar da adaptação fisiológica ao treinamento respeitando o limiar de dor da pessoa.
O exercício físico aeróbio é normalmente mais indicado que o anaeróbio em pessoas com fibromialgia, pois o primeiro libera potencialmente mais endorfinas, hormônio este que quando presente em "boas doses" no organismo permite-nos uma sensação de prazer, bem estar, euforia e até mesmo analgesia.
Na fibromialgia não existe uma melhor modalidade esportiva, e respeitando o princípio da individualidade biológica, caracterizando que cada portador é diferente de outro portador e que os mesmos são também diferentes das pessoas não-portadoras, a melhor modalidade de exercício é aquela a qual o indivíduo sente mais prazer durante e após a realização, seja ela caminhada, corrida, natação ou outra. O que importa e tem valor inestimável é ouvir do aluno ou cliente: -"Realmente está funcionando, me sinto muito melhor"!

Corrida na água ajuda quem tem fibromialgia

Um exercício de baixo impacto que também promove o relaxamento pode melhorar a qualidade de vida das pessoas que sofrem de fibromialgia, doença de origem desconhecida e ainda sem cura, que é caracterizada por dor crônica em várias partes do corpo e fadiga, entre outros sintomas. Segundo uma tese de doutorado apresentada recentemente na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), a corrida na água, também conhecida como "deep running", é tão benéfica para os pacientes quanto a caminhada no solo, com a vantagem de ser mais segura, pois o risco de lesões e traumas é menor.A inclusão de exercícios no tratamento da fibromialgia é recomendada pelos médicos há mais de 20 anos. A atividade física aumenta a produção de serotonina e endorfina, dois neurotransmissores associados à percepção da dor, combatendo, portanto, o principal sintoma da doença. Muitos pacientes, porém, temem que os exercícios causem mais dor."Muitas pessoas que têm fibromialgia pensam que não podem mais fazer nada. Com o tratamento na água, elas se sentem mais confortáveis porque relaxam mais", afirma o reumatologista e fisiatra Marcos Renato de Assis, autor da tese. Em sua pesquisa, 60 mulheres de 18 a 60 anos foram submetidas a um treinamento de 15 semanas. Metade delas fez caminhadas e as demais praticaram "deep running". Os dois grupos apresentaram melhora no condicionamento físico e na redução da dor, mas o exercício aquático teve um efeito maior sobre os aspectos psicológicos. "As pacientes ficaram mais confiantes e bem-humoradas", diz Assis."A corrida na água é o exercício ideal para qualquer pessoa, porque evita qualquer impacto", afirma o professor de reumatologia Jamil Natour, da Unifesp. Preso à borda da piscina por um cinto, o paciente fica imerso na água até os ombros e sem tocar o chão. A técnica traz resultados rápidos. De acordo com Assis, o paciente começa a apresentar melhora em um mês, mas, mesmo assim, deve manter a medicação.

Referências...


Adamas, N.& Sim, Julius. Rehabilitation approaches in fibromyalgia. Disability and Rehabilitation, June 2005, 27(12): 711-723

Richards, S.C.M., Scott D.L. Prescribed exercice in people with fibromyalgia: parallel group randomised controlled trial. BMJ July 2002; 325: 1-4

ALEXANDRE MANDL ( Folha de SP )

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Café, cafeína & cia !! Isso pode mudar suas corridas

Como um bom viciado em café, e em corridas, encontrei esse artigo muito bem elaborado e muito bem explicado sobre a mistura dos dois.
Por este motivo resolvi compartilhar aos visitantes do Correndo Pela Cidade !

Segue matéria na integra !

Tem corredor que acorda, amarra o cadarço do tênis, abre a porta e... vupt! Sai para correr. Outros só conseguem dar as primeiras passadas depois de cumprir determinados rituais. Precisam beber água, ir ao banheiro, ler jornal, comer uma fruta, um pedaço de pão. A grande maioria não sai sem antes ter tomado uma boa xícara de café. Olhando bem, a largada dessa história toda vem de muito longe.........

Remonta na verdade ao século 17. Na época, envolta nos inebriantes vapores do álcool - cerveja, vinho e destilados eram usados como alternativa (e desculpa, claro) para escapar da contaminação das águas - a Europa viu crescer o consumo de uma bebida não apenas segura, mas capaz de oferecer energia e perspicácia jamais oferecidas por qualquer outro alimento.
Feito com água fervida e a partir de grãos importados do Oriente Médio, o café, uma bebida escura e aromática, foi adotado por toda sorte de gente. De cientistas a pensadores, de escritores a burocratas foi justamente o poder de acuidade que transformou a nova bebida em símbolo gastronômico e pano de fundo do Iluminismo, movimento na metade do século 18, que defendia ser a razão e não a fé capaz de explicar as coisas do universo. O nome Iluminismo surgiu porque seus filósofos acreditavam estar iluminando as mentes das pessoas.
"Líquido grave e saudável que faz o gênio mais rápido, ajuda a memória, reanima o triste e anima os espíritos sem trazer loucura", assim era descrito, em parte de um poema inglês anônimo publicado em 1674, o café. De lá para cá essas suas propriedades só fizeram ser reconhecidas.
Café, cafeína & cia. A inspiração para a descoberta da cafeína também teve veias poéticas. Desafiado pelo poeta Wolfgang von Goethe, foi em 1820 que o químico alemão Ferdinand Runge encontrou a substância ativa do café, um alcalóide branco e amargo, que em razão de seu alto poder estimulante mereceu a atenção dos estudiosos por mais de um século. O cenário hoje é um tanto diferente.
Atualmente, médicos, cientistas e pesquisadores têm procurado se dedicar cada vez mais ao estudo dos outros elementos presentes no café. Como são quase mil substâncias diferentes, além de não lhes faltar trabalho, os resultados entusiasmam. Já comprovaram, por exemplo, que a quantidade de antioxidantes existente num simples cafezinho é maior que a encontrada em alimentos como banana, maçã, abacate, vinho tinto, chá verde e nozes (veja quadro nesta matéria). Consumido em larga escala, o café é hoje a principal fonte de antioxidantes na dieta de muita gente, inclusive esportistas.
Cruzando dados de nove trabalhos científicos envolvendo 200 mil pessoas, pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, concluíram que o consumo dosado e regular de café é capaz de prevenir a maioria dos casos do diabetes tipo 2. Conquanto nesse caso ainda não se saiba a forma exata como a bebida atua, a conclusão foi recentemente avalizada por cientistas da Universidade da Califórnia.
Embora as evidências apresentadas levem muitos pesquisadores a cogitar tratá-lo como um alimento funcional, do ponto de vista da química do sangue o café ainda não pode ser considerado uma unanimidade absoluta. Sendo a cafeína um poderoso estimulante, evidentemente que não é o caso de se sair tomando café como se fosse água: é consenso entre especialistas que o consumo diário máximo não deve passar de meio litro (o equivalente a quatro xícaras grandes), de preferência diluídos ao longo do dia.
Cafeína e exercícios. A cafeína talvez seja o estimulante mais usado no mundo. Rapidamente absorvida pelo organismo, atinge seu ponto máximo no sangue entre uma e duas horas depois de ingerida. Como consegue alcançar a maioria dos tecidos, tem potencial para afetar todos os sistemas do corpo. Após o uso, a cafeína remanescente é decomposta no fígado e os subprodutos são eliminados pela urina.
Estudos laboratoriais nos anos 70 sugeriam que a cafeína melhorava o desempenho nos exercícios, aumentando a liberação de adrenalina no sangue e reduzindo dessa forma a necessidade de usar carboidratos. Pesquisas mais recentes, divulgadas pelo American College of Sport Medicine (julho de 99), dão conta que a ingestão de 3 a 9 miligramas de cafeína por quilo de peso do atleta uma hora antes do exercício aumenta a performance tanto na corrida como no ciclismo de longa duração.
Já no caso das atividades de curta duração, embora sugiram que a ingestão de cafeína melhora o desempenho durante um exercício que dure aproximadamente 5 minutos, especificamente em relação às corridas as mesmas pesquisas não são conclusivas. Estabelecem que a ingestão de cafeína não parece melhorar o desempenho em corridas, mas julgam necessários novos testes para confirmar tal parecer.
Nutricionista, fitoterapeuta e colaboradora da Associação Paulista de Nutrição, a Dra. Vanderli Marchiori reforça as duas teses: "Separando os corredores em fundistas e velocistas, os efeitos da cafeína são mais benéficos para os que fazem provas longas, mas dependendo da quantidade consumida podem levar à desidratação celular e isso pode potencializar a perda de eletrólito, já comum desta atividade. Em relação ao grupo dos velocistas pode haver aumento na vontade de urinar, atrapalhando a concentração e comprometendo o rendimento".
Efeitos diuréticos da cafeína. Café e cafeína são freqüentemente tidos como diuréticos, sugerindo que a ingestão de grandes quantidades possa levar a uma condição pobre de hidratação antes e durante os exercícios. Pesquisas atuais, contudo, demonstram que não só esse efeito é insignificante, como também provam que o corte dessas substâncias acaba por ser mais prejudicial ao esportista.
"Enquanto a administração aguda de cafeína causa um aumento apenas modesto na produção de urina, o consumo crônico não possui qualquer efeito nesse sentido", afirma o Dr. Darcy Roberto Lima, médico e professor do Instituto de Neurologia da UFRJ.
Para a Dra. Vanderli Marchiori, mesmo tendo ação diurética, a grande vantagem da cafeína como estimulante nas corridas está no fato dela ser adrenérgica: "Ela aumenta o ‘pique' de quem consome. Além disso, há um estudo comprovando que um café curto 30 minutos antes e 30 depois da atividade física potencializa a redução de massa gorda, o que pode ajudar o atleta".
Cafeína e osteoporose. Denúncias iniciais levantaram a suspeita de que o consumo de cafeína pudesse ser responsável por uma maior incidência de osteoporose e fraturas em idosos. Diversas pesquisas modernas parecem ter esclarecido essa dúvida. Na visão do Dr. Darcy, "o risco de fratura do quadril apresenta uma modesta relação com o consumo de doses elevadas de cafeína, superiores a 5 xícaras diárias (acima de 700 ml/dia) em alguns estudos, enquanto outros concluem que não existe relação entre consumo de cálcio, leite, fósforo, proteínas, vitamina C e cafeína e fraturas do quadril".
Ainda não há consenso sobre o assunto. Alguns estudos do Nurse's Healthy Study, da Universidade de Harvard, sugerem que mais de 4 xícaras (grandes) por dia podem de fato contribuir para a perda de massa óssea e para as fraturas de quadril. Outros trabalhos feitos com mulheres sadias que tomam quantidades menores da bebida, porém, não fazem tal associação.
Na opinião da Dra. Vandeli, "o excesso de cafeína pode acelerar o processo de osteoporose e favorecer as fraturas ósseas espontâneas, mais freqüentes nas atividades de alto impacto, principalmente quando estiver associado a uma dieta rica em carnes vermelhas e pobre em fontes de cálcio".
Dosagem de cafeína. A cafeína é uma substância controlada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Concentrações superiores a 12 microgramas por mililitro de urina são consideradas ilegais. É um limite relativamente alto, permitindo que os atletas tomem quantidades normais de cafeína antes das competições. A probabilidade de atingir o limite através da ingestão normal de cafeína é mínima. Para alcançar níveis ilegais é preciso que o atleta recorra a expedientes como comprimidos ou supositórios (ou a baldes de café).
A dose adequada para potencializar o desempenho no exercício é de 3 a 6 mg /kg, onde efeitos colaterais são minimizados e os níveis na urina são legais. Enquanto os efeitos colaterais associados com doses de até 9mg /kg não parecem ser perigosos, a ingestão de doses maiores de cafeína (10-15 mg/kg) não é nada recomendada.
Café e coração. Segundo estudos da Associação Americana do Coração, a cafeína pode acelerar o batimento cardíaco, mas essa alteração é discreta, passageira e sentida principalmente por quem não tem o hábito de tomar café. Em relação à pressão arterial, embora uma xícara de café possa elevá-la temporariamente, não há estudos provando que o hábito da bebida leve à hipertensão.
Novas descobertas a caminho. Embora reconheça que muito já foi pesquisado e descoberto a respeito, o próprio meio científico admite que o assunto café está longe de se esgotar. Tecnologias modernas, instrumentos sofisticados e técnicas apuradas têm permitido novos e sistemáticos avanços. Maior produtor e segundo maior consumidor mundial da bebida, o Brasil tem inúmeras pesquisas em processo.
No ano passado, por exemplo, a Unidade de Estudos Café e Coração da Fundação Zerbini, ligada ao Instituto do Coração de São Paulo (Incor), começou um trabalho de pesquisa, em parceria com a Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), sobre os efeitos da bebida em pessoas com doenças nas artérias. O estudo continua nos próximos anos em pacientes da Região Sudeste que tomam café.
Em outra pesquisa, trabalhando em parceria com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), o Incor (SP) e os Institutos de Neurologia e de Química da UFRJ, o professor Darcy Roberto Lima e sua equipe tentam comprovar em corredores a hipótese de que sob ação dos quinídeos, substâncias derivadas dos ácidos clorogênicos presentes em grande quantidade no café, o cérebro liberaria mais endorfinas, fazendo com que o maratonista, sob determinadas condições, possa render mais. Isso sem qualquer tipo de doping.
Além dos dois citados, vários outros estudos estão em andamento mundo afora. A essa altura, o desejo de todo corredor é que nunca falte aos pesquisadores uma xícara de café bem forte. Afinal de contas, trabalhando nos laboratórios eles os estão ajudando a baixar os tempos nas corridas.

POR MÁRCIO DEDERICH - Revista Contra Relogio Jan/07

Be Happy
e bons cafézinhos

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Não Reeleja - espalhe essa idéia

Blog específico de corrida, assuntos variados entre nutrição, fisioterapias, saúde, bem estar e afins do esporte, seja ele corridas, bike ou nados...
Mas esse panfleto, tem que ser espalhado e tem que chegar no maior numero de pessoas possíveis, só assim poderemos realmente democratizar nosso pais, deixando pra trâs esse congresso mediocre que temos hoje.

ESPALHE ESSA IDÉIA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Segue imagem.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

EXERCÍCIOS PARA SUA DOR NO JOELHO

A execução dos exercícios deste manual irá levar apenas alguns minutos. Fazê- los uma
vez ao dia, todos os dias, é um bom começo.
Coloque uma compressa com gelo por 20 minutos ao redor do joelho ao final da execução
desta série de exercícios.
Tenha paciência. A dor femoropatelar é difícil de tratar e seu(s) joelho(s) não ficará (ão)
bem da noite para o dia. Mantenha essa série diariamente durante 8 semanas e então agende
uma consulta para reavaliarmos seu(s) joelho(s).

1. ALONGAMENTO DE GLÚTEOS E BANDA ÍLEO TIBIAL (a figura ilustra o lado esquerdo):
Posiciono- se como na figura. Gire seu tronco para o lado esquerdo e use seu braço direito para
puxar sua perna esquerda. Você sentirá que sua nádega e a parte externa de sua coxa estão
sendo esticadas. Mantenha o alongamento por 10 segundos. Repita 5 vezes para cada lado
intercalando-os.


2. ALONGAMENTO DOS ÍSQUIOTIBIAIS: Posicione-se como na figura abaixo. Coloque uma faixa
por trás do seu pé esquerdo e segurando a faixa com as duas mãos erga a perna esquerda o
mais alto que conseguir sem dobrar os joelhos. Mantenha a perna que está com a faixa, bem
esticada, sem dobrar o joelho. Você sentirá a parte de trás de sua coxa sendo esticada.
Mantenha-se nesta posição por 10 segundos. Repita 5 vezes para cada lado intercalando-os.

3. ALONGAMENTO DE QUADRIS E GLÚTEOS: (A figura demonstra o lado esquerdo). Posicionese
como abaixo, com sua perna esquerda sobre sua perna direita, e coloque suas mãos sobre o
seu joelho esquerdo. Puxe seu joelho lentamente para você enquanto sentado com o tronco
ereto. Mantenha-se nesta posição por 10 segundos e então relaxe. Repita 5 vezes para cada
lado intercalando-os.


4. ALONGAMENTO DA BANDA ÍLEOTIBIAL (a figura ilustra o lado direito): Posicione-se como na
ilustração abaixo, com sua perna esquerda cruzando na frente de sua perna direita. Coloque sua
mão esquerda na cintura e estique seu braço direito para frente e em direção ao lado esquerdo.
Você sentirá que a parte externa de sua coxa direita estará sendo esticada. Mantenha- se nesta
posição por 10 segundos. Repita 5 vezes para cada lado intercalando-os.

5-ALONGAMENTO DA PANTURRILHA: Posicione-se contra a parede conforme a figura abaixo (a
figura demonstra o exercício para o lado esquerdo). Mantenha seu calcanhar esquerdo no chão
para sentir sua panturrilha esticada, flexione o seu joelho direito e aproxime o corpo da parede
a sua frente. Mantenha esta posição por 10 segundos. Repita 5 vezes para cada lado
intercalando-os.

6. FORTALECIMENTO ISOMÉTRICO DO QUADRÍCEPS: Posicione-se como mostrado abaixo.
Pressione sua coxa esquerda contra o chão ou contra uma almofada por 15 segundos e então
relaxe. Faça 5 vezes em cada lado intercalando- os.

7. FORTALECIMENTO QUADRÍCEPS: Elevação da perna estendida. Posiciono-se como mostrado
abaixo. Mantenha sua perna esquerda há aproximadamente 10 cm do chão, mantendo- a
contraída e puxando o seu pé esquerdo na sua direção. Segure nesta posição por 10 segundos e
então abaixe sua perna lentamente. Repita 5 vezes para cada lado intercalando-os

8. FORTALECIMENTO DE ADUTORES DO QUADRIL: Posicione-se deitado no chão, com os joelhos
flexionados e aperte uma bola de borracha entre os seus joelhos. Mantenha apertando por 10
segundos. Repita 5 vezes para cada lado intercalando-os. (Se você não tiver uma bola de
borracha, ponha uma almofada ou um travesseiro entre os seus joelhos e aperte)

9. FORTALECIMENTO DE ABDUTORES DO QUADRIL: A figura ilustra o exercício para o lado
esquerdo numa visão de frente e de perfil. Posicione-se como mostrado abaixo, mantendo sua
perna esquerda com o joelho levemente flexionado. Lentamente levante seu pé direito do chão
e flexione seu joelho esquerdo até cerca de 30 graus, mantenha-se nesta posição por 10
segundos, e então lentamente abaixe seu pé novamente e estique suas pernas. Repita 5 vezes
para cada lado intercalando-os. Não incline sua bacia para os lados e nem gire seu joelho
durante a flexão


Por : Dr. André Vilela
Cirurgia do joelho - Vídeoartroscopia - Trauma do esporte
Instituto Niso Balsini - Ortopedia, Fisioterapia e Reabilitação Despostiva